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Helena Arruda

Tattoo Rock Fest entre bons e maus momentos

| 10.07.12 - 20:58

Helena Arruda

No último final de semana, o Tattoo Rock Fest, apesar dos esforços da organização, foi considerado por muitos decepcionante. E, por quê? Dá uma olhada na programação! Ok, ok, teve Garotos Podres, Matanza, etc etc. Mas o que é B-Negão? Eu não sabia, desculpem-me a ignorância. Mas não conhecer foi um motivo pra eu não ir no sábado e escolher apenas o domingo.
 
Outro problema foi o local: Sol Music Hall. Não sei quando, mas fecharam a parte externa do salão, o que deixou o lugar um pouco mais quente e, pior, mais claustrofóbico. Pra aumentar a claustrofobia, a organização socou um tanto de standes lá dentro e aí ficou muita informação, muita gente e pouco espaço pra respirar.
 
Mas não vamos criticar tanto. Tinha muito stand de tatuagem, isso é bom, tinha shows ótimos. Pelo menos, os que eu vi ontem (Space Truck, Kamura, Digão tocando Ramones e Matanza) foram. O Space Truck tocou às 21h40, vai entender horário de show né? E fez um show muito bom.

O Kamura conseguiu animar bem o público, porque eles são muito bons ao vivo. O Digão foi muito feliz em apresentar esse repertório de Ramones, porque algumas pessoas conheciam bem as músicas, mas, por outro lado, tiveram algumas que ninguém estava entendendo, e no final, a pedidos insistentes da plateia, tocou "Eu Quero Ver o Oco" (do Raimundos, banda da qual ele é ex-integrante).

A grande atração da noite era o Matanza. No intervalo, o povo começou a cantar as músicas mais famosas da banda em coro, belíssimo ver o quanto as pessoas gostam do Matanza. Não foi o melhor show deles, eles tentaram tocar umas músicas do álbum novo.

E daí? Deixa eles né? Não, as músicas antigas são épicas, todo mundo ama elas. Agora, as novas... Mas graças a Deus, eles não tocaram só as músicas novas. No final do show abriram uma pequena roda de hardcore do lado do palco.

Né? Não foi o melhor Tattoo Rock Fest. Qualquer um que já foi em alguma edição passada do evento sabe do potencial da organização. E sabe também que essa edição ficou muito aquém do que poderia ser. Apesar de tudo, tava bom demais.

Helena Arruda, 16 anos, é estudante do ensino médio.

Comentários

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  • 23.07.2012 09:29 Zé Miguel

    Como leitor só posso lamentar. A que ponto chegaram os meios de comunicação. Colocar uma adolescente (parabéns menina pelo esforço) a fazer crítica/resenha de um evento. O que vocês querem com isso ? que tipo de respeito uma publicação pode exigir de outros quando não demonstra o mesmo por aqueles que bem ou mal tentam levar adiante seus intentos ? o texto beira à inanição, de um primarismo (e só poderia ser) que desanima enormemente. Que tal fazer o mesmo com a economia e, ainda mais, com a política ? serve ? .

  • 13.07.2012 09:11 Pablo Kossa

    Helena, parabéns pela coragem de, tão novinha, escrever sobre eventos alternativos. Mostra que vc, caso queira, tem futuro nisso. E as críticas que a galera fez acima são pertinentes, mas não invalidam em nada sua atitude de mostrar o que achou do tattoo. Com o tempo, vc vai ouvindo mais sons e conhecendo melhor as carreiras dos artistas. Com 16 anos, vc demonstrou talento! siga em frente!.

  • 12.07.2012 06:57 vinicius

    Só pra te corrigir, era digão e canisso tocando ramones e os dois (guitarrista e baixista) ainda são integrantes.

  • 12.07.2012 04:29 Renato Naves

    Muito bom você se expressar helena, mas cuidado: sua falta de conhecimento diminui a importância do que você escreve. não conhece b-negão? não é o b-negão que não é conhecido, você é que ainda não conhece da música o suficiente para saber quem é b-negão (você mesma já adiantou isso: . Desculpem-me a ignorância). vou apresentar um breve currículo: foi vocalista, junto com d2 (esse você deve conhecer, afinal está mais na mídia), do planet hemp, uma banda polêmica mas que marcou época e influenciou uma geração. B-negão tem mais história e presença que matanza e quase todas as outras bandas que tocaram no tatto rock fest. Fez dueto e participações com - dentre outros - otto, d2, black alien, daniela mercury, matanza, sepultura e ponto de equilíbrio.

  • 12.07.2012 10:53 Paullo Di Castro

    Digão ainda é integrante do raimundos, assim como o canisso que também tocou nesse show. Tiveram boas surpresas no line up, destaco a goiana dry valley bones, que fazem um metal muito responsa. Ter pavilhão 9 também abrilhanta e muito o evento. Quanto ao local, goiânia carece de opções pra esse tipo de evento. Se o governo resolver valorizar os espaços que administra quem sabe a coisa melhora.

  • 11.07.2012 07:13 eduardo

    Vc nao conhece b-negao e os seletores de frequencia? em que mundo vc vive? daqueles q só escutam restart e banda cine? fala sério. essa juventude de hj .

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