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03.11.2011 01:41 Ciro Medeiros
O objetivo do prefeito é diminuir as distâncias que as pessoas trafegam no seu dis a dia. Essa diminuição das distâncias diminui a extensão dos congestionamentos e reduz a emissão de gases poluentes. Essas duas coisas são completamente óbvias e foram reafirmadas pela conferência internacional de prefeitos e urbanistas C 40, realizada em maio de 2011. Espalhar a cidade significa aumentar a extensão dos congestionamentos. Los Angeles é um exemplo gritante: avenidas de 12 faixas não são suficientes para evitar os maiores congestionamentos do mundo. O prefeito de Los Angeles disse, em entrevista, que o único caminho para diminuir os congestionamentos e viabilizar o transporte público é verticalizar a cidade. Goiânia está fazendo isso. Essa é a visão do prefeito Paulo Garcia, uma visão urbanística que aprende com os erros cometidos no passado ao invés de repetir os conceitos falidos do urbanismo brasileiro.
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27.10.2011 10:45 João Borges
Rogério Lucas você deu uma aula de cidadania. Texto brilhante e inteligente. Lamentável que nossos administradores são irascíveis.
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19.10.2011 03:16 Laerte
Nasci em Goiânia, de priscas eras de então, nada adianta jogar conversa fora, tudo se iniciou no seu crescimento célere com o advento da Nova Capital Feral, Brasília, aí ninguém, nenhum gestor público conseguiu organizar ou estruturar a cidade, mesmo adotando recursos tecnológicos, estruturantes e comportamentais. Por sorte, tivemos ótimos e competentes administradores da cidade. Porém, mesmo com as suas inerentes qualidades, não houve meios de atalhar ou racionalizar planos diretores que dessem conta da planta de território habilitado de Goiânia. O ângulo que se deve analisar, pesquisar e estudar é o que concerne a alta complexidade do sistema, haja vista que o metassistema nacional se encontra na administração pública federal, o sistema estadual tem força transcendental na organização da cidade, sem se falar do subsistema municipal que tem no aparelho produtivo social o bem-estar da população e, conseguintemente, do cidadão digno. Na hipótese de não levar em consideração da estrutura sistêmica nada possível, tudo ocorrerá dentro das possibilidades políticas, privadas e públicas, nenhumamente haverá milagres ou projeção utópicas.
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18.10.2011 03:57 Albino José Camargo
Goiânia vive a era do paliativo.
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16.10.2011 05:19 Nara Serra
Concordo em gênero, número e grau. O veto ao Projeto de Impacto de Trânsito e Vizinhança mostra que o debate sobre cidade sustentável é mera retórica e que a atual administração não tem e não pensa solução para os grandes problemas que a cidade enfrenta. Nem para o presente e muito menos para o futuro. E isso não se deve ao deslumbramento que sobra, mas à capacidade, que falta. É, certamente, a pior administração que Goiânia já teve.
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16.10.2011 03:46 Rogério Lucas
Grande Beto, Um abraço e um obrigado pelo seu comentário, que sempre qualifica qualquer debate. Talvez não tenha ficado claro um ponto: não tenho a veleidade de ser contras as construturas e empreendedores imobiliários. O que penso é que o poder público, ao deixar de exigir medidas mitigadoras para os grandes projetos, assume o ônus de resolver os problemas depois, à custa do que arrecada do cidadão-contribuinte. Citei duas grandes empresas - poderia ter citado outras - pela conincidência de estar pensando o artigo quando vi comerciais das duas na TV, no mesmo intervalo. Sucesso pra você e pra D. Helenir Rogério
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16.10.2011 03:14 BetoQueiroz
Caro amigo, Bom reler você. Só um reparo ao bom artigo. As duas empresas citadas e a Consciente Engenharia vêm realizando obras que o Poder Público não realiza. Só pra citar um "a calçada consciente". Fosse o país mais sério e teríamos em Goiás um exemplo de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. Colocar a culpa no empreendedor é muito fácil. Ver como é difícil o ambiente de negócios em Goiás e no Brasil... isso é sério! By the way, Parabéns pelo artigo e pela sinceridade. Amitiés, Betoq.
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15.10.2011 10:00 Terezinha Araujo Fleury
Tudo que precisava ser dito, objetivamente e com muita propriedade. Leitura imprescindível aos goianienses.