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18.10.2021 16:35 Camilla de Ávila Mariano
Eu acredito que as duas performances são necessárias. Ao estilizar Beethoven, o músico não o mata, somente o reproduz de maneira diferente criando algo, de certa forma, novo. A composição original do compositor não desaparece, ela está lá e pode ser reproduzida com a excelência que se pede em um outro momento, por uma orquestra. Me parece que alguns músicos enxergam certas "ousadias" como se houvesse um único exemplar da obra e que qualquer modificação nesta seria permanente, alterando a obra original para sempre. Por exemplo, como se fosse um livro onde só houvesse um único exemplar e este estivesse sendo "rabiscado". Na verdade, o que ocorre são apenas cópias alteradas, e estas, de acordo com o gosto do público, podem ser mais ou menos reproduzidas. Como vários dos casos que vemos hoje em dia. Isso é o que acontece com os nossos genes! É o que experimentamos socialmente com os chamados "memes", termo cunhado pelo biólogo Richard Dawkins. Algumas coisas são copiadas, modificadas e reproduzidas. E, como no caso da música, quem a reproduz são as pessoas,e a versão que mais as agradam são as mais reproduzidas. Mas o que acontece é que estas versões ficam restritas a determinados nichos, a versão do “jazz” fica aos apreciadores do jazz, a versão “rock”, aos seus consumidores e assim por diante.
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17.10.2021 16:29 RAFAEL MARQUES SANTOS
Apoio qualquer tipo de mesclagem musical, pra mim a música ta ai pra ser expressada, experimentada e criada constantemente. É só a gente pegar como exemplo pinturas famosas como a Monalisa, quantas e quantas vezes ela já não foi reiventada dentro da arte, dentro de movimentos artísticos como a pop art ou no dadaísmo com Marcel Duchamp na obra L.H.O.O.Q. Hoje em dia a gente veicula memes, publicidade e até animações informacionais todas com releitura de obras musicais e artisticas. Então é incrível saber que a música sempre está se reiventando. Para os classicistas só tenho a dizer " Desapeguem do seu ego e regozije-se na propagação da sua obra, a releitura dela só diz respeito ao quão valiosa ela é a ponto de criarem suas próprias versões dela. Deixo aqui também um exemplo citado acima com uma música classica implementada em um jogo -> Litlle big Planet para imersão na história, com uma releitura clássica da 5 sinfonia de beethoven: https://www.youtube.com/watch?v=ATqcvIAzOnI
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17.11.2014 14:45 Paula Ungarelli
Sou totalmente favorável a essa miscigenação! Isso não significa que essa releitura tentará substituir ou tirará a maestria da obra. Nesse caso, pode até levar um público não ouvinte de música clássica buscar a obra original e se interessar. Para mim é até uma especie de homenagem ao criador, mostrando que ele pode ser relembrado em outros estilos. Parabéns pelo texto professor. Ótima escolha de música para exemplificar! Adorei a sua participação na caricatura como contrabaixista!
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12.10.2014 16:02 Marcelo Souza
Belo artigo. Descontraido, bem ritmad..muito legal!
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09.10.2014 09:14 Nathália Nichiata Resende
Na minha opinião essa miscigenação musical é de muito bom grado quando feita seguido o bom senso, sendo eu fruto de uma miscigenação de culturas, vejo com bons olhos essa mistura do antigo com o novo, a releitura muito me encanta e a meu ver pode trazer um novo tempero e além de tudo arrebanhar mais alguns fãs que não conheciam ou não se interessavam por música clássica, mas repito, tudo isso sendo feito com bom senso pode desaguar num belo resultado! O assunto é muito interessante, parabéns pelo artigo!
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30.09.2014 15:20 Larissa Gonçalves
Oi professor Othaniel, parabéns pelo artigo. Excelente texto. Sucesso!
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25.09.2014 09:15 Karla Carolina Vicente de Sousa
Confesso que aprecio muito essas "releituras" e muitas vezes prefiro-as as originais. Talvez por ser completamente leiga e ter um ouvido subordinado ao popular. Eu adorei o texto.
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22.09.2014 19:42 Jose Feliciano
Parabéns pelo artigo professor Othaniel. Não sei se o senhor conhece mas um grande artista, inclusive um dos preferidos de Tarantino, é o Jacques Loussier, ele tem inúmeros albuns nos quais interpreta bach usando jazz. Caso não conheça vale a pena conferir. link: http://grooveshark.com/#!/album/Jacques+Loussier+Plays+Bach+Encore/4039736 A Little Fugue de Bach em G é simplesmente fantástica.
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22.09.2014 10:26 Rayane Pereira
Entendo o motivo do conservadorismo do professor citado em seu texto, concordo que o Patrimônio Musical deve ser tratado com respeito, pois trás em suas notas todos os estigmas da sociedade do seu tempo.Entretanto sendo uma arte, reinventa-la sobre novos olhares e contexto faz bem para nossas almas como reflexo do nosso momento histórico. Esses "cruzamentos" musicais nos coloca como personagens ativos dessa historia que esta sendo construída em nosso tempo.
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22.09.2014 00:13 Andréa Luísa Teixeira
Parabéns pelo excelente texto Prof. Othaniel. Você consegue permear seu humor com a seriedade que o tema exige. Bravo! Bom ver nascer um excelente crítico musical na nossa cidade.
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21.09.2014 03:51 laercio eduardo morais da silva
legal o humor relacionado com música ,demonstra a pureza da arte ....
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19.09.2014 13:46 Murilo Viana
Excelente! A música é uma arte,por isso que aprendemos a cada dia com ela. Parabéns!!
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18.09.2014 21:42 Sonia Cristina C. de Alcântara Garelha
Sabemos que muitos compositores eruditos tinham uma preocupação com o jazz e dentre eles podemos citar Strawinsky que escreveu uma série de composições com títulos referindo-se ao ragtime. Há um tempo atrás , levei meus alunos ao SESC aqui em São José dos Campos para assistirem uma apresentação de Jazz. Qual não foi a minha surpresa! O quarteto composto por um piano digital, contrabaixo acústico, percussão e flauta transversa tocaram desde chorinhos até músicas de Strawinsky numa releitura de jazz. Eu particularmente sou a favor desta fusão entre os gêneros musicais. A música é livre e rica. E por que não brincar com as mais diversas possibilidades? Parabéns mais uma vez ao Grande Mestre Prof. Othaniel pela profundidade dos textos que tem contribuído para reflexão dos meus alunos.
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18.09.2014 19:43 Jonatan
Exelente texto! é bom entender as semelhanças e não só as diferenças!
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18.09.2014 10:18 Diogo Monteiro
Grande mestre Otaniel, muito bom esse texte!