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Leonardo Massuda

Gestão de pessoas: a chave para vencer a crise

'Cautela' é a palavra para 2015 | 13.03.15 - 14:19
Goiânia Os executivos brasileiros demonstram-se preocupados com o atual momento econômico. 2014 foi um ano extremamente desafiador e 2015 segue a mesma circunstância, atenuado pelas incertezas dos setores de infraestrutura e energia, que são fundamentais para sustentar o crescimento a médio e longo prazo.
 
Diante desse cenário, muitas empresas têm repensando suas estratégias de mercado e estão focando em rentabilidade, por meio de boas práticas de gestão e contratação de executivos mais preparados para esses desafios. Cada vez mais têm sido demandados gestores com capacidade de agrupar pessoas com interesses em comum, que consigam expressar uma visão e engajar os funcionários dentro dos valores da empresa.
 
Uma das grandes falhas nas contratações das empresas é o fato de se observar apenas a educação e as conquistas que o executivo teve durante a carreira, o que acaba não retratando como o líder realmente é e se ele é oportuno à organização. Nos processos seletivos que tenho liderado, percebo que o perfil de liderança exigido pelas organizações também mudou. Hoje, o gestor precisa apresentar, além dos resultados, a forma como eles são alcançados.
 
A perspectiva de crescimento tímido da economia é apenas um dos causadores dessa movimentação. Além dos ajustes fiscais que deverão ocorrer ao longo do ano, a precariedade de infraestrutura, o grande descompasso entre a mão-de-obra demandada e a formada pelas universidades, o apagão logístico no País e o alto custo da energia agravado pela crise hídrica, fazem o empresariado agir com mais cautela.
 
O executivo brasileiro passou a entender que sua empresa precisará se preparar para essa realidade desafiadora, pois a economia poderá sofrer contrações nos próximos trimestres. Contudo, a competição de mercado não diminuirá, sendo que outras empresas chegarão para concorrer no mercado interno em busca de maiores fatias. Com isso, as organizações locais terão que se diferenciar na gestão para poder prosperar. Será um ano de focar investimentos em métricas eficientes, repensando conceitos que já deram certo no passado e hoje não funcionam mais.
 
O Grupo Fesap, holding especializada em busca e seleção de executivos, realizou uma pesquisa em 2013 com CEO’s de grandes empresas brasileiras para entender quais seriam as suas prioridades nos próximos cinco anos e como iriam se preparar frente ao contexto econômico mundial. Revelou-se que a preocupação com o capital humano faz parte da maioria das agendas, mostrando que muitos fatores que eram importantes até pouco tempo, agora dão espaço à gestão de pessoas, que possui um impacto direto nos negócios e no faturamento das empresas.
 
Trazendo para 2015, nunca vimos uma guerra tão latente entre as empresas, na qual o fator central da disputa não é mais maquinários ou tecnologias avançadas, mas sim os talentos dentro das organizações. Entre os principais perfis identificados, a busca por talentos que exerçam liderança voltada a fomentar inovação e criatividade tem ganhado destaque. Isso nos mostra a importância de contratar certo nos momentos de crise.
 


* Leonardo Massuda é Associate Director & Partner da Asap Recruiters, consultoria de busca e seleção de executivos com foco em média gerência.

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