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Moisés Carvalho Pereira

Quem compra terra não erra

| 15.06.16 - 14:32
Em tempos de crise, cresce a procura por aplicações de baixo risco e com melhores possibilidades futuras de valorização. Neste sentido, o imóvel, principalmente o lote, continua reinando como o investimento mais seguro e versátil. Isso porque, a qualquer momento, o comprador pode negociar o seu terreno ou optar pela construção de uma casa, melhorando, assim, sua qualidade de vida. Há ainda quem decide apostar na edificação de um projeto comercial que pode resultar em um bom retorno financeiro oriundo de locação.
 
A preferência dos brasileiros por investir em lotes não é de agora. Na década de 1960, uma frase conhecida se transformou em mantra entre os investidores: “Quem compra terra não erra”. Ainda hoje é comum ouvir esse ditado dos nossos pais e avós, os quais certificam que a segurança oferecida pela aquisição de um terreno se materializa na certeza de que se trata de um bem que “ninguém te toma”. Quanto à rentabilidade, depois de um período de alta inflação (entre as décadas de 1980 e 1990), o investimento em lotes voltou com força total motivado, sobretudo, pela escassez de áreas para construção.
 
Atualmente, o momento é favorável para aquisição de terrenos, pois os preços estão estáveis e há vários descontos para unidades em estoque. Para melhorar a situação, estima-se que a valorização perdida com a crise econômica tende a ser recuperada até meados de 2017. Mas não dá para comprar um imóvel somente com base nas altas e baixas do mercado imobiliário. Para que essa decisão se converta em uma transação vantajosa de fato, é necessário se cercar de cuidados específicos.
 
O primeiro passo é buscar informações sobre o terreno e solicitar documentos que comprovem o seu registro, bem como a quitação de débitos anteriores. Além disso, se o imóvel estiver localizado dentro de área com restrições ambientais, próximo a nascentes ou córregos, a negociação requer autorização emitida por órgãos ambientais, pois, caso contrário, o comprador terá dificuldades em construir no local.
 
A solidez da empresa loteadora também deve ser levada em consideração, devendo o comprador analisar sua trajetória, reputação e portfólio. Outros aspectos importantes são a localização, acesso, zoneamento, topografia, potencial construtivo e qualidade da infraestrutura implantada e do entorno. Mais um ponto que deve ser observado é o aquecimento do mercado na região, vez que esse é o principal fundamento da liquidez. Em suma, investir em terreno é como um jogo de xadrez onde você tem de pensar para ganhar.
 


*Moisés Carvalho Pereira é diretor da Buriti Empreendimentos

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