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Histórias da Copa

1954 - Copa da Suíça

Competição mundial ganhava seu espaço | 15.04.18 - 08:00 1954 - Copa da Suíça (Foto: site Fifa)

Mônica Parreira
 
Goiânia - Conforme previsto, a 6ª edição da Copa do Mundo ocorreu em 1954. Depois da longa pausa no torneio devido à II Guerra Mundial, enfim tudo voltou ao normal. A sede escolhida foi a Suíça, e com bons motivos. Era um dos poucos países europeus ilesos na guerra e comemorava o cinquentenário da Fifa, com sede em Zurique.
 
Aos poucos, a competição mundial de futebol ganhava seu espaço. Prova disso foi o número de seleções inscritas para participar das eliminatórias. Dos 38 países que disputaram vaga, 14 classificaram e se juntaram à Suíça, anfitriã, e Uruguai, último campeão, para disputa do troféu Jules Rimet.
 
O torneio, que aconteceu entre junho e julho, contou com a construção de um estádio novo, o St. Jabkob, em Basileia. Outras cinco cidades foram sede do mundial: Berna, Lausanne, Genebra, Zurique e Lugano.
 

 A Copa
Sensação do momento, a Hungria era considerada a seleção favorita ao título. A equipe ostentava quatro anos de invencibilidade, mas fraquejou quando não podia, reeditando uma final de Copa do Mundo surpreendente. Em 1950, o favorito Brasil perdeu para o Uruguai em casa. Desta vez, o grande nome do mundial, a Hungria, caiu diante da Alemanha.
 
A fase inicial da Copa contou com grupos de quatro países. A Hungria não só venceu como praticamente massacrou os adversários que cruzavam seu caminho. Venceu a Coréia do Sul por 9 a 0, depois passou pela Alemanha (8 a 3) e repetiu o placar nas vitórias sobre Brasil e Uruguai (4 a 2).
 
 

Alemanha, de virada, venceu a Hungria e ficou com o título (Foto: site Fifa)
 
Foi até a seleção húngara reencontrar a Alemanha na grande final. Com menos de 10 minutos de bola rolando, a Hungria já vencia por 2 a 0. A vitória parecia estar garantida. Disputada no estádio Wankdorf, a grande final reservou ainda mais emoções nos próximos 10 minutos de jogo, com o empate dos alemães.
 
Debaixo de chuva, o clima estava favorável à seleção que buscava a virada. Faltando seis minutos para o apito final da partida, Rahn fez o gol do título. De perna esquerda, o alemão acertou no ângulo: a Alemanha era campeã mundial.

 Seleção brasileira
A seleção brasileira queria por tudo apagar as lembranças do último Mundial, quando perdeu o título para o Uruguai em pleno Maracanã. Foi necessária uma série de mudanças, a começar pela troca de comando. Flávio Costa deixou o grupo e Zezé Moreira assumiu a responsabilidade.
 
Coincidência ou não, até a cor do uniforme mudou. O tradicional branco deu espaço às cores usadas até hoje: camisa amarela, com alguns detalhes em verde, e calção azul.
 
A campanha começou boa, com vitória por 5 a 0 sobre o México. Depois, empatou com a Iugoslávia (1 a 1). Nas quartas de final, a seleção verde e amarela foi eliminada pela Hungria, com placar de 4 a 2.

 Curiosidades 
- Das cinco primeiras copas, a de 1954 foi aquela que registrou o maior volume de gols: 140. A média foi de 5.4 tentos por partida. Apesar de não ter faturado o título, a Hungria teve o atleta Sandor Kocsis na artilharia da competição, com 11 gols marcados.


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