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29.09.2022 02:45 Lara
Nádia, fiquei encantada com a sua colocação em relação a um assunto tão "delicado" ao ponto de vista social! Hoje mesmo senti uma enorme vontade de ir ao barzinho sozinha, comer, distrair e aproveitar a minha companhia. Fui após o trabalho e senti olhares julgadores, cheguei a ouvir quando fui pagar a conta: "nossa, ela está sozinha". Parece que tinham pena de mim.. isso é muito chato! Sempre saio sozinha, parques, almoços.. e noto que não tem mulheres sozinhas passeando por aí. Um assunto que tem me interessado bastante e tenho me questionado: será que esse estigma social impedem essas pessoas? Obrigada pelo compartilhamento de sua escrita.
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21.06.2019 09:59 Guilherme
Olá Nádia, Sou de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Cheguei ao teu site pesquisando no Google o assunto "mulheres sair sozinhas". Interessante tua colocação. Eu, por muito tempo, tinha essa ideia equivocada de que sair sozinho a lugares de alimentação e lazer era sinônimo de ser um fracassado, um maluco, etc. Ainda mais quando se é mulher. São poucas as mulheres que se aventuram sozinhas indo ao cinema, ao restaurante ou à balada. Eu me cobrava demais, chorava, reclamava que eu nunca tinha companhia, que ninguém me queria, etc. Sempre fui tímido e introspectivo, por isso, nunca tive uma turma de amigos "fixos", com quem eu saísse bastante e me comunicasse com frequência, desde o ensino médio. Pois nos últimos anos do ensino Fundamental eu até tinha uma turma legal, mas, como mudei para outra escola no colegial, mais distante de casa, perdi o contato com diversos colegas da época. Voltando ao assunto de lamentar a falta de companhia, eu percebo que perdi muito tempo da minha vida, além de perder amizades que eu tinha, queixando-me em excesso. Depois de anos de terapia, aprendi que é possível, sim, a gente curtir a própria companhia! Sem ficar ligando pra opinião dos outros. O importante é sermos felizes com nós mesmos, com o que gostamos de fazer. E com o que não gostamos, tentamos tirar o máximo proveito. Sou servidor público, tenho 37 anos de idade. Abraço, Guilherme M.
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15.01.2016 01:51 Eliza
Amiga, somos muito parecidas, tenho muitos amigos, mas gosto de sair sozinha, para ter minha companhia meus pensamento, observar pessoas. E poder chegar em casa escrever tudo que senti e ressenti. Amo escrever. Sou advogada mas ficar sozinha e ter personalidade é uma força que poucas tem. Sinta-se bem independente dos olhares.
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19.03.2014 18:46 Thais Cardoso
Texto claro e objetivo. Excelente! Parabéns!
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14.02.2014 07:46 Lais
As ideias GENERALIZADAS tem um bilhão de exceções e levam anos, séculos para serem modificadas. Muitas vezes não são. Ficam grudadas na cabeça dos até mais modernos. Por EXEMPLO: " HOMEM NÃO PRESTA!" O pscicanalista não deu a opnião dele. Ele disse o que dizem por aí. Existe SIM uma máxima, uma ideia, de que a mulher que sai sozinha "vestida para matar" está querendo companhia. Pronto: é algo que está aí, solto na sociedade. AGORA, tá errado? Pode estar e pode não estar. Depende da mulher, da situação.
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08.02.2014 09:43 salisburguensis
oi Nadia. me identifiquei muito com esse texto. para um homem também é difícil ficar sozinho. eu gosto muito, cresci saindo sozinho, mesmo com muitos amigos para sair acompanhado. quem mais sofre é o garçom.
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07.02.2014 10:18 Beatrice Labaig
O que mais me incomodou na fala do médico, não é a opinião dele (e de muitos e muitas), é a justificativa "cientifica". Ele se baseia no status quo e pronto! Pera lá!!! Que raio de cientista é esse?? Ha alguns anos tinha escravidão, mas era errado, mas toda fazenda tinha, então ok! Ei! Que absurdo essa explicação! E eu adorei sua noite! E seu texto! Beijos
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07.02.2014 10:01 Uirá
Parabéns, Nádia!! Textos assim inspiram e transformam. Abraço da família toda! Que as minhas meninas tenham o direito pleno de ir, vir e ficar!
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07.02.2014 07:27 joao carlos
saber estar consigo mesmo é arte para poucos. parabéns, Nadia.
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06.02.2014 20:09 Aline Mil
Me identifico totalmente, Nadinha. Quando costumo sair sozinha, principalmente para ir ao cinema, é difícil fingir que não me incomodo com os olhares. Gente que sente pena, gente que tem curiosidade e gente que simplesmente não entende o fato de que eu estou ali por pura opção. Ah, e esse documentário da Sofie Peeters é fantástico. Poderia se passar em qualquer rua brasileira, em qualquer esquina de Portugal, em qualquer viela africana e ainda faria todo sentido.