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Mônica Parreira
Mônica Parreira

É jornalista graduada pela PUC Goiás / monica.parreira@aredacao.com.br

Histórias das Olimpíadas

1924: Jogos de Paris

Uruguai surge com potência no futebol | 17.07.16 - 12:31 1924: Jogos de Paris Juramento olímpico durante a cerimônia de abertura (Foto: COI)
Goiânia - As Olimpíadas ganhavam notoriedade a cada edição. A França, que recebeu o torneio em 1900, queria se redimir da má organização apresentada à época. Com a ajuda do Barão de Coubertin, idealizador dos jogos da era moderna, Paris conseguiu ser sede em 1924. Foi a primeira vez que se repetiu uma cidade anfitriã. As concorrentes Amsterdã e Los Angeles ficariam com as próximas edições.
 
A estrutura contava com estádio para público de 60 mil, piscina olímpica (50m) e até uma Vila Olímpica, com capacidade para instalar mais de 3 mil atletas. Nessa edição as bandeiras foram hasteadas pela primeira vez durante a cerimônia de abertura: do Comitê Olímpico Internacional, de Paris e da próxima cidade-sede.
 
 
Ainda como efeito da I Guerra Mundial, a Alemanha novamente não recebeu convite para participar. O torneio ocorreu entre 4 de maio e 27 de julho de 1924 e contou com a cobertura de mais de mil jornalistas do mundo inteiro. A maior novidade ficou por conta da transmissão via rádio para toda a Europa.
 
Destaques e curiosidades
Estreante na edição de 1920, o Brasil quase ficou fora dos Jogos de Paris. A confirmação só veio poucas semanas antes da abertura oficial. Sem o apoio da Confederação Brasileira de Desportos, quem lutou para estar nas Olimpíadas foi a Federação Paulista de Atletismo. 
 
Enxuta, a delegação contou com 11 atletas e voltou para casa sem nenhuma medalha. Quem chegou mais perto do pódio foram os irmãos Carlos e Edmundo Castelo Branco. A dupla se inscreveu por conta própria, o que era permitido na época, e ficou com o quarto lugar no skiff duplo do remo.
 

Uruguai foi a sensação do futebol (Foto: COI)
 
E no futebol quem ganhou destaque foi o estreante Uruguai. A seleção sul-americana teve uma campanha avassaladora, vencendo os cinco jogos disputados e garantindo o ouro. Na edição seguinte, Amsterdã 1928, o Uruguai tornaria a conquistar o lugar mais alto do pódio e, com ele, o apelido Celeste Olímpica.
 
O maior destaque individual em Paris foi o norte-americano Johnny Weissmuller. Conquistou três ouros na natação e um bronze no polo aquático. Pouco tempo depois, o atleta seria convidado a iniciar uma carreira no cinema, com o papel de Tarzan. 

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