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Mônica Parreira
Mônica Parreira

É jornalista graduada pela PUC Goiás / monica.parreira@aredacao.com.br

Histórias das Olimpíadas

1972: Jogos de Munique

Edição é marcada por terrorismo | 27.07.16 - 12:30 1972: Jogos de Munique Cerimônia no estádio de Munique homenageou as vítimas do atentado terrorista (Foto: COI)
Goiânia - Munique, na Alemanha, queria que o mundo visse a sua organização para receber as Olimpíadas de 1972. Mas o terrorismo manchou de sangue a história da edição, comovendo a todos que acompanhavam os acontecimentos e inclusive quase colocando um fim antecipado ao torneio. 
 
Era dia 5 de setembro quando um grupo de terroristas, membros do Setembro Negro, invadiu as instalações da delegação israelense na Vila Olímpica. Duas pessoas foram mortas já no primeiro contato com os terroristas; outras nove foram feitas reféns. O grupo pedia a liberação de 200 árabes, prisioneiros em Israel.
 
 
Foram cerca de 34 horas de tensão. A polícia alemã montou um esquema para levar os terroristas ao aeroporto e deixá-los vulneráveis. Não deu certo. Após troca de tiros, o saldo final do ataque terrorista foi de 18 pessoas mortas, inclusive todos os reféns, além de um policial e cinco terroristas. 
 
Depois do massacre, algumas delegações chegaram a anunciar o abandono da competição, mas o Comitê Olímpico Internacional (COI) optou por manter a programação. As vítimas do ataque terrorista foram homenageadas em uma cerimônia no estádio olímpico de Munique.
 
Destaques e curiosidades
O Brasil levou para Munique uma delegação com 89 atletas. A equipe participou de 13 modalidades diferentes, mas foi no judô e no atletismo a conquista de duas medalhas de bronze. Chiaki Ishii, na categoria meio-pesado, e Nélson Prudêncio, no salto triplo, respectivamente.
 

Mark Spitz quebrou recordes e faturou sete medalhas de ouro (Foto: COI)
 
O atleta de maior destaque nessa edição das Olimpíadas foi o norte-americano Mark Spitz. Ele conquistou sete medalhas de ouro na natação, com direito a quebra de recordes mundiais. 
 
O talento individual do nadador ajudou os Estados Unidos garantir o segundo lugar no quadro geral de medalhas. A liderança foi da União Soviética. Terceiro lugar ficou com a Alemanha Oriental e o quarto com a Alemanha Ocidental. O Brasil foi apenas o 41º. 

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