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14.11.2017 01:01 Marlon Giorgio
É tão impactante, ousado e ao mesmo tempo cínico (não fosse Billy Wilder seu grande realizador) que nos intriga sendo um trabalho de 1950 e sobre a ilusão doente de Hollywood, Texto dos melhores que já li sobre esse clássico absoluto recoloca o jovem Declieux Crispim como um crítico arguto, sensível e extremamente lúcido na sua análise, sem favor nenhum o mais competente observador cinematográfico de sua geração presente neste espaço. Um filme irretocável, surreal, moderno ao falar do antigo, assinalando o retorno da estrela do silencioso Gloria Swanson de forma triunfal (nunca nos pareceu ter sido tão extraordinária em papel sob medida e infelizmente só teve depois chances medíocres). De visão obrigatória e com crítica de alta qualidade para lhe fazer justiça.
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13.11.2017 14:03 Flávia
A evolução dessa época no cinema foi grande. A vida hollywoodiana sempre foi marcada por abusos, vícios, horrores, o poder sobe a cabeça, gera violência. um dia se tem a glória e no outro cai no esquecimento, um meio conturbado. O filme em questão é atualíssimo, um clássico. Parabéns, Declieux Crispim, texto maravilhoso como sempre!
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13.11.2017 12:19 Scofield
Uma das coisas que mais saltou aos olhos nesse excelente artigo foi da comparação com outros filmes brilhantes e de suas épocas distintas. Essa persistência da situação, que adquire novas tonalidades e se transforma, é realmente alarmante. Hoje, embora o foco se volte muito para a caça dos demônios hollywoodianos, encrustrados em um lamaçal de podridão regido por assédios e até cultos de escravidão sexaul, não podemos deixar de perceber como o texto de Sunset Boulevard permanece atual com a opacidade e esquecimento dos artistas. O contexto parece se sofisticar, os resultados permanecem os mesmos.