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Evento foi aberto por Edward Madureira | 16.03.18 - 07:06
Juraildes da Cruz (centro)
(Foto: Esther Teles
(Foto: Esther Teles)
Gilberto Mendonça Teles
(Foto: Esther Teles)
Camerata Filarmônica
(Foto: Esther Teles)
(Foto: Esther Teles)
Reitor da UFG, Edward Madureira (Foto: Esther Teles) Yuri Lopes
Goiânia - O Centro Cultural UFG foi palco nesta quinta-feira (15/3) da abertura da edição 2018 da Jornada de Estudos Brasileiros, com o tema 'O Sertão: imaginário e materialidade'. O evento literário foi aberto com fala do reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira.
Com a proposta de abordar o espaço do sertão sob diferentes olhares, a jornada é coordenada por Madureira e pelos professores Anselmo Pessoa Neto e Wolney Unes.
Em seu discurso, Edward Madureira citou a importância de resgatar a história do nosso Estado. “Acredito que construindo momentos como este é que nós vamos consolidando a história do nosso Cerrado, do nosso Sertão. Vejo isso como oportunidade para discutir um pouco sobre nossa origem e consolide nossa cultura”, disse.
Raízes profundas
Em seguida, o escritor goiano Gilberto Mendonça Teles palestrou sobre as lendas e o registros históricos sobre a origem no nome Goiás. Segundo as pesquisas do autor, o mais provável sobre a real origem do nome do Estado vem do termo goy, que em hebraico significa não judeus, nação, povo e gentios, que foi como os povos primitivos eram chamados pelos bandeirantes durante a “descoberta” do Estado.
Combinação inusitada
Para encerrar a noite de abertura, a Camerata Filarmônica de Goiás realizou concerto com participação do músico Juraildes da Cruz. Com regência do maestro Alessandro Borgomanero, a apresentação contou com obras de Villa-Lobos, Estércio Cunha, Henrique de Curitiba, Villani Cortes e Guerra Peixe.
Na participação de Juraildes da Cruz, a camerata interpretou composições do cancioneiro popular brasileiro, como Quem Ama Perdoa, Meninos, Cantão e Nóis é Jeca, Mas é Joia. Os arranjos para cordas foram produzidos por Jaime Zenamon.
Sobre a mistura de um repertório popular interpretado por músicos e instrumentos de corda, Borgomanero disse que ficou muito satisfeito com o resultado. “É muito importante promover este tipo de intercâmbio. Acredito que a música erudita pode muito bem se fundir com a música popular tradicional brasileira muito facilmente. A sonoridade de uma orquestra de instrumentos de corda, violino, viola, violoncelo e contrabaixo, pode ser misturada com as melodias populares tranquilamente. Acredito que foi um projeto positivo para ambas as partes”, declarou.
A Orquestra Filarmônica de Goiás já tem o hábito de incluir em sua programação, uma vez por ano, parceria com um músico da área popular durante apresentações em parques de Goiânia ou mesmo no Centro Cultural Oscar Niemeyer.
Confira a programação desta sexta-feira (16):
16/03 (Sexta-feira):
9:30 - Conferência: O sertão e o sertanejo na formação da identidade brasileira Aldo Rebelo Mediação: Prof. Edward Madureira Brasil (CEB-UFG)
10:30 - Mesa: Artes e Ofícios entre sertão e metrópole Lázaro José Chaves: (EA–UFG): “Plantas do sertão” Fernando Cerisara Gil (UFPR): "Sertões e rurais na literatura brasileira" Maristela Novaes (FAV–UFG): “Metrópole e sertão: Modas francesas numa vila sertaneja” Mediação – profa. Solange Fiúza (FL-UFG)
14:30 - Conferência: SerTão wagneriano. Ecoacústica, meio ambiente e narração em Guimarães Rosa Prof. Luca Bacchini (Roma/Itália) Mediação: Prof. Anselmo Pessoa Neto (CEB-UFG)
16:00 - Pausa
16:30 - Mesa: O sertão no imaginário nacional Carlos Fernando Moura Delphim (Iphan) Aguinaldo José Gonçalves (Unesp) Albertina Vicentini (PUC–Goiás) Mediação: prof. Wolney Unes (CEB-UFG)
18:30 - Abertura e lançamento do Catálogo da Exposição: “Céus e Nós” de Elyezer Szturm
Serviço:
Edição 2018 da Jornada de Estudos Brasileiros
Quando: 15 e 16 de março
Local: Centro Cultural UFG (Av. Universitária, 1533 - Setor Leste Universitário, Goiânia)