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Centro Cultural da UFG

Gilberto Mendonça Teles fala sobre história de Goiás na Jornada de Estudos

Evento debate cultura do Sertão goiano | 16.03.18 - 11:49 Gilberto Mendonça Teles fala sobre história de Goiás na Jornada de Estudos (Foto: Esther Teles / A Redação)
 
A Redação
 
Goiânia - O escritor goiano Gilberto Mendonça Teles realizou, na noite de quinta-feira (15/3), a abertura da edição 2018 da Jornada de Estudos Brasileiros. O evento, que é realizado no Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás, traz o Sertão como tema de discussão, debate e conhecimento e reúne grandes nomes. 
 
Gilberto também falou sobre as discussões em torno do nome Goiás e fez referência ao historiador cuiabano Joaquim Francisco de Mattos que dizia “jamais houve tribo de índio goiana na capitania de Goiás”. O goiano acredita que o nome do Estado derive do termo goy, que em hebraico significa não judeus, povo, nação.... assim teriam sido chamados pelos bandeirantes durante a então chamada “descoberta” do Estado.

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Jornada de Estudos Brasileiros debate a cultura do Sertão goiano
 
Estudioso do Sertão, de Goiás e dos autores que escreveram sobre a temática, o escritor goiano afirma que as abordagens sobre o tema são inúmeras e que ainda há muito a ser estudado, questionado e descoberto. “Quando comecei meus estudos sobre Goiás, fiquei muito chateado ao perceber que na Universidade Federal de Goiás ainda se estudavam autores, e cultura de fora e o que se fazia por aqui não tinha tanto valor. Enquanto estudávamos Clarice Lispector, ignorávamos que até mesmo Machado de Assis já havia falado sobre Goiás, em escritos de 1864. Ainda bem que isso mudou”, completou. 
 
Debate enriquecedor
“A oportunidade de debater temas como este é singular. Gilberto Mendonça Teles trouxe uma nova discussão sobre a origem do nome do nosso Estado, por exemplo, sobre a origem do termo Goiás. Nos últimos 10 anos, a UFG mudou muito e cresceu o número de projetos de mestrados e doutorados envolvendo Goiás, envolvendo nossa cultura”, afirmou o reitor da universidade, Edward Madureira.
 
O reitor, que integrou a 1ª turma do 1º curso de doutorado do Centro-Oeste, na UFG, em 1993, afirma que hoje, com mais de 40 cursos de pós-graduação, o cuidado com o ‘nosso Sertão’ foi ampliado.
 
Com o objetivo de debater sobre o Sertão sob diferentes olhares, a jornada é coordenada por Edward Madureira, Anselmo Pessoa Neto e Wolney Unes.  
 
Confira a programação desta sexta-feira (16):
 
16/03 (Sexta-feira)
9h30 - Conferência: O sertão e o sertanejo na formação da identidade brasileira Aldo Rebelo. Mediação: Prof. Edward Madureira Brasil (CEB-UFG)
 
10h30 - Mesa: Artes e Ofícios entre sertão e metrópole Lázaro José Chaves: (EA–UFG): “Plantas do sertão” Fernando Cerisara Gil (UFPR): "Sertões e rurais na literatura brasileira" Maristela Novaes (FAV–UFG): “Metrópole e sertão: Modas francesas numa vila sertaneja” Mediação – profa. Solange Fiúza (FL-UFG)
 
14h30 - Conferência: SerTão wagneriano. Ecoacústica, meio ambiente e narração em Guimarães Rosa Prof. Luca Bacchini (Roma/Itália) Mediação: Prof. Anselmo Pessoa Neto (CEB-UFG)
 
16h - Pausa
16:30 - Mesa: O sertão no imaginário nacional Carlos Fernando Moura Delphim (Iphan) Aguinaldo José Gonçalves (Unesp) Albertina Vicentini (PUC–Goiás) Mediação: prof. Wolney Unes (CEB-UFG)
 
18h30 - Abertura e lançamento do Catálogo da Exposição: “Céus e Nós” de Elyezer Szturm  
 
Serviço
Edição 2018 da Jornada de Estudos Brasileiros
Quando: 15 e 16 de março
Local: Centro Cultural UFG (Av. Universitária, 1533 - Setor Leste Universitário, Goiânia)

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