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Investimento?

Crise brasileira amplia interesse pela arte, diz especialista

Segmento é alternativa para preservar capital | 03.10.15 - 10:01
 
A Redação
 
Goiânia - Com as incertezas nos cenários político e econômico, o brasileiro tenta economizar para preservar seu capital. Transformar o dinheiro em algo físico, de valor equivalente e duradouro é um dos fatores que tornam as artes opção interessante neste momento. 
 
Rodrigo Brant, da Canvas Galeria de Arte, tem mais de 40 anos de vivência na área. Para ele, comprar arte pode ser uma excelente alternativa. “Com a taxa de juros nas alturas e a disparada do dólar, o valor das artes se mantém. Normalmente com valores atrelados ao dólar, os valores em real sempre são mantidos e com o passar do tempo há historicamente a tendência de haver um acompanhamento da moeda forte e, portanto, uma valorização real deste ativo”.
 
Ele condena os que defendem a arte como investimento. “Arte é algo perene, como uma casa, um imóvel, que representa uma ótima reserva de mercado. Acontece que quando há crises econômicas como esta, quando o mercado imobiliário possui um estoque muitas vezes acima da capacidade de absorção, o segmento de arte acaba aparecendo com destaque”. 
 
Rodrigo lembra que diferente de imóveis, os quadros e esculturas de qualidade e de autores consagrados não se reproduzem, continuam numericamente a mesma coisa, o que permite a manutenção de preços num primeiro momento e valorização real num segundo.
 
“Quadros de pintores como Portinari, Di Cavalcante, Volpi, Tomie Ohtake ou Djanira, por exemplo, são verdadeiras reservas de capitais. Entenda que essas obras são cotadas ao preço de dólar e assim, tanto o colecionador quanto o apreciador pode encontrar um quadro por um preço em real acessível e, com o tempo, essa peça vai se valorizar em dólar, buscar a paridade história com a moeda forte. Desta forma, é um ótimo negócio”, explica Rodrigo Brant. Para estrangeiros interessados em obras no Brasil essa também é uma excelente oportunidade, na medida em que o dólar proporciona essa situação.
 
Por isso, considera que o momento favorece as galerias e os leilões de arte. “Já realizamos três leilões este ano e alcançamos resultados superiores em 50% na média”, conta Brant.
 
Outro ingrediente que torna esse mercado atraente, na sua opinião, é que o valor das obras de arte no Brasil ainda é muito baixo comparativamente com outras partes do mundo. Desta forma, quem coleciona ou simplesmente compra arte como uma reserva de capital, como forma de preservar seu capital, tem sempre a possibilidade de fazer excelentes negócios.
 
A Canvas Galeria de Arte atua no eixo Rio/São Paulo. Sua marca está associada a importantes exposições de arte coletivas e individuais, além de leilões de grande repercussão.

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