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Cidade de Goiás

Penúltimo dia de Fica traz atriz Dira Paes e jornalista André Trigueiro

Confira programação completa | 24.06.17 - 10:56 Penúltimo dia de Fica traz atriz Dira Paes e jornalista André Trigueiro Dira Paes (Foto: Daryan Dornelles) e André Trigueiro (Foto: divulgação)
Mônica Parreira
 
Cidade de Goiás – O sábado (24/6) será de novidades no 19° Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica). Sede do evento, a cidade de Goiás receberá o jornalista André Trigueiro para o lançamento do livro Cidades e soluções: como construir uma sociedade sustentável. Também consta na programação a exibição da 1ª Mostra Saneago, uma parceria com a Saneago que traz como júri especial a atriz Dira Paes.
 
Em sintonia com o tema oficial do Fica (Cidades Sustentáveis: desafios do século XXI), o sexto livro de André será apresentado ao público às 19h30, na Casa de Cora Coralina. A pedido do próprio jornalista, parte de seu cachê será utilizada para a compra e distribuição do livro para bibliotecas de escolas, universidades e instituições de ensino.

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Já Dira Paes, que ganhou fama nacional interpretando Solineuza, em A Diarista, faz parte do corpo de jurados de uma mostra que tem a água como tema. A atriz desenvolve um trabalho com causas de ordem ambientais e humanitárias. É, inclusive, uma das responsáveis pela criação da ONG Humanos Direitos. A Mostra Saneago exibirá seis filmes na noite de sábado. A melhor produção receberá prêmio de R$ 30 mil. 
 
Na programação musical, o grupo Vida Seca se apresenta na Igreja São Francisco, às 19h. Às 20h30, na Igreja do Rosário, a Banda de Câmara Tonico do Padre mostra ao público um espetáculo que busca resgatar a sonoridade das bandas antigas de coreto, principalmente da virada do século 19 ao 20, com músicas e arranjos originais da época. 
 

Cineteatro São Joaquim é principal palco da Mostra Competitiva (Foto: Andréia Miklos/Fica)
 
Confira a programação de filmes que serão exibidos neste sábado (24/6):
 
Mostra Competitiva
 
Local: Cine Teatro São Joaquim e Cine Cora Coralina (UEG)
Horário: das 18h às 19h34
Filmes/sinopses:
 
- Däwit (animação, 14min), de David Jansen (ALE): Um lobinho, um anjo, um gato. O filme, animado na técnica de corte de madeira, conta a história de uma criança abandonada que cresce com lobos, após sua mãe resgatá-la de seu violento pai. Depois de uma viagem enigmática, cheia de privações e em busca de sua identidade, ela encontra paz no perdão.
 
- Real Conquista (documentário, 15min), de Fabiana Assis (BRA-GO): Em Goiânia, no bairro Real Conquista, uma mulher, marcada por um forte passado de violência, luta por melhores condições de vida.
 
- Em torno do Sol (ficção, 12min), de Julio Castro e Vlamir Cruz (BRA-RN): Em 1989 uma intensa tempestade solar causou o histórico blackout que assolou o Canadá e arredores... Muito Tempo depois o aumento das interferências solares tornou os equipamentos eletrônicos itens obsoletos... o uso de eletricidade é raro na Terra. Obsolescência programada, dependência de energia... convivendo com as escolhas tortuosas dos seus antepassados, Senhor X busca novas possibilidades.
 
- Automatic Fitness (animação, 21min), de Alberto Couceiro & Alejandra Tomei (ALE): Uma poesia labiríntica sobre o automatismo humano, uma reflexão sobre nossa relação cotidiana com o tempo e com o dinheiro, uma tragicomédia animada que brinca com a ideia de uma aceleração que a tudo permeia. “Automatic Fitness” fala do sufocamento provocado pela loucura cotidiana e pelos automatismos em que somos forçados a viver, trabalhar, respirar, pensar e existir. É uma paródia deste já envelhecido e assim chamado “estilo de vida moderno".
 
- Subsolos (ficção, 31min), de Simone Cortezão (BRA-PE): “Subsolos” conta a história de um solitário porteiro de uma mineradora que vaga entre funções e oportunidades de trabalho dentro da indústria, e uma mulher que mora na fronteira de uma cava de mineração. Por causa do crescimento da cava, Rita é a última moradora que resiste ao fim do bairro e sobrevive em meio às ruínas. Rômulo, perdido entre grandes paisagens entrópicas e produtivas, decide seguir com o minério rumo a outro continente.
 
 
I Mostra Saneago
 
Local: Cine Teatro São Joaquim
Horário: 20h
Filmes/sinopses:
 
- Ilha (documentário, 55min), de Daniel de la Calle (ESP): Um dia na pequena ilha de Boipeba. Seus pescadores ainda vivem de modo tradicional, saem ao mar em barquinhos a motor e canoas, recorrem a pé os arrecifes, praias e manguezais em busca de sustento. Porém, o mundo de fora colocou já faz tempo seus olhos neste ideal moderno do paraíso tropical. A mudança parece inexorável. “ilha” se afasta do modelo narrativo do cinema social e ambiental clássico e oferece um olhar contemplativo a um lugar, umas pessoas, um ritmo e modo de viver na beira da mudança.
 
- Belo Monte: Um mundo onde tudo é possível (documentário, 70min), de Alexandre Bouchet (BRA-RJ): Uma grande inundação aconteceu no coração da Amazônia, a floresta e parte da cidade de Altamira são inundadas pelas águas.A gigantesca parede de cimento da barragem de Belo Monte parou o curso do rio Xingu e um canal de 12,4 milhas,construído dentro da floresta desvia o curso do rio no meio da floresta.A consagração de uma das construções mais controversas da história brasileira. Uma barragem localizada na fronteira das maiores terras indígenas do planeta.
 
- Milagres (documentário, 20min), de Adalberto Oliveira (BRA-PE): Através de relatos sobre memórias e vivências marcantes, mulheres compartilham seus vínculos com o mar dos Milagres.
 
- A Cor Laranja (documentário, 14min), de Karina de Abreu e Pedro Cavalcante (BRA-RJ): Em novembro de 2015, a barragem de minérios de fundão rompeu no subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana/MG. Os rejeitos tóxicos atingiram o Rio Doce, percorrendo cerca de 600 KM até o mar, no norte do Espírito Santo. E o Doce tornou-se um outro rio, amargo. Ficaram as memórias e a saudade.
 
- Kokota: the Islet of Hope (documentário, 29min), de Craig Norris (Tanzânia): Acompanhe a busca solitária de um homem para ajudar uma ilha vizinha a se adaptar às mudanças climáticas. Esse curta apresenta os espectadores a uma população resiliente, que vive nas linhas de frente das mudanças de clima e conta a história de como esses improváveis herois conseguiram adaptar-se de forma inovadora ao aquecimento climático. Esse filme inspirador prova que simples soluções podem causar grandes impactos.
 
- Olho de Peixe (documentário, 15min), de Diogo Nonato e Icaro Cooke (BRA-RJ): Localizada no canto direito da praia de Copacabana, a colônia de pescadores Z-13 tem sua importância, não apenas por seu valor poético e fora do tempo, mas pela sua resistência política no espaço. Os pescadores vivenciam em seu cotidiano o ofício da pesca artesanal exercida há muitos anos. O filme, através de um olhar sensorial num cenário imagético e sonoro, se aproxima do ritmo impresso pela vida no mar e sua intrínseca relação com o "homem pescador".
 
Mostra UEG
Local: Cine Cora Coralina
Horário: das 9h às 21h
Filmes/sinopses:
 
- #MassacreColniza (documentário, 2min), de Caio Marques Mota: O filme narra os assassinatos dos trabalhadores rurais Sebastião Ferreira de Souza, Izaul Brito dos Santos, Ezequias Santos de Oliveira, Edson Alves Antunes, Valmir Rangeu do Nascimento, Samuel Antônio da Cunha, Francisco Chaves da Silva, Fabio Rodrigues dos Santos e Aldo Aparecido Carlini. Estes assassinatos, ocorridos em 19 de abril de 2017, são resultantes dos conflitos agrários na região noroeste do Mato Grosso, município de Colniza, Glega Taquaruçu do Norte. Entre as vítimas, cinco foram enterrados em Colniza, três foram sepultados no Distrito de Guariba/MT e um foi levado para Rondônia. 
 
- Sertão Serrado (documentário, 39min), de Dagmar Talga: O filme Sertão Serrado integra a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado, retratando o Cerrado brasileiro e a resistência dos povos tradicionais e originários, além dos conflitos agrários, o avanço da monocultura intensiva de grãos, a pecuária extensiva e os grandes empreendimentos hidrográficos e minerais. Diante do intenso processo de degradação dos bens naturais do Cerrado, o filme indica também, a partir dos conhecimentos científicos e populares, caminhos para a conservação de uma nova relação do povo que o habita.
 
- Seu churrasco tem soja? (documentário, 34min), de Thomas Bauer (Áustria): No Brasil consumimos grandes quantidades de carne per capita/ano. O nosso alto consumo de carne, bem como a demanda mundial por carne, gera um grande impacto ao planeta. A soja – produto base na produção de carne bovina, suína, aves e outras – domina dois terços das terras férteis do mundo. O Brasil é um dos maiores exportadores de alimentos. Mas quais são as consequências do boom da soja onde ela é cultivada? Neste filme, produzido em 2017, pequenos agricultores e indígenas falam sobre as dificuldades diante da perda de suas terras e territórios e os males causados pelos agrotóxicos. Ao mesmo tempo, em outros lugares do mundo, como na Áustria, um menor número de agricultores se beneficia de um sistema agrícola global que exige que produzam cada vez mais e por menor preço. Durante visita a um agricultor orgânico na Áustria é possível observar como essa realidade pode ser diferente.
 
- El costo humano de los agrotóxicos (documentário, 4min), de Pablo Ernesto Piovano (Argentina): O filme “El costo humano de los agrotóxicos”, produzido e dirigido por Pablo Ernesto Piovano, na Argentina em 2014, retrata um genocídio silencioso. Revela e denuncia os impactos que tem gerado vítimas das políticas e atividades das multinacionais do agronegócio. A obra é o resultado de viagens a regiões agrícolas da Argentina realizadas pelo diretor para retratar vítimas de contaminação por venenos que se utilizam em cultivos transgênicos.
 
- Mulheres em Luta Permanente (documentário, 4min), de Giulia Medeiros (Brasil): Documentário registrado em 2015 na jornada de lutas das mulheres do MST em Rondonópolis - MT no dia 8 de março, dia internacional de luta das mulheres trabalhadoras. Foram três dias de acampamento repletos de trocas, debates relacionados à vida das mulheres do campo, a conjuntura política e econômica do país, alternativas de produção de alimentos saudáveis e a ação política na Nortox - empresa internacional de transgênicos. Movimento protagonizado por cerca de 80 mulheres assentadas de diversas regiões do mato-grosso.
 
- As Sementes (documentário, 30min), de Beto Novais e Cleisson Vidal (Brasil): O filme “As Sementes”, dirigido por Beto Novais e Cleisson Vidal, em 2015, retrata histórias de resistência agroecológica de mulheres de diferentes partes do Brasil. Neneide fala sobre empoderamento feminino e como seu grupo "Mulheres Decididas a Vencer" passou a trabalhar com abelhas num assentamento na caatinga no Rio Grande do Norte. Izanete resiste ao agronegócio que ocupa extensas terras no Rio Grande do Sul, onde produz um leite ecológico e pães para a merenda escolar. Para Efigênia, horta é terapia e o trabalho na roça em Minas Gerais, independência. Maria dos Santos recorda lutas pela posse da terra, igualdade de gênero e desnutrição nas áreas quilombolas na Bahia. Quatro sementes da economia solidária, do cooperativismo, do feminismo e da agroecologia.
 
- Ensaio sobre o fim do mundo (ficção, 8min), de Jônathas Borges e Samuel Peregrino (Brasil-GO): “Um dia incomum no cotidiano de alguns moradores de Goiânia pouco antes do fim do mundo”.
 
- Ensaísmos (documentário, 3min), de Ana Paula Akino (Brasil-GO): "Os ensaios são esboços que precedem o espetáculo. A bailarina faz e refaz seus passos de dança frente aos espelhos, o músico afina seu instrumento cautelosamente, o ator repassa suas falas do roteiro. Revelar ensaísmos é um ato de libertação das amarras formais, é abrir o palco para erros, esforços, repetições e embates entre o racional e o emocional. É procurar pela beleza da arte em seu ponto mais visceral e cru."
 
- Bastidores (ficção, 3min), de Caio Godoy (Brasil-GO): “Mais um dia de trabalho na rádio Jump para Val e Lucimar. Os dois são radialistas, eles conversam entre si até...”
 
- Sonhos quentes causam vertigens (ficção, 7min), Gustavo Cardoso (Brasil-GO): “A receita de um grupo de amigos grisalhos para passar o tempo”.
 
- Homo Ludens (documentário, 7min), de Daniela de Oliveira (Brasil-GO): “Um shopping que aos finais de semana recebe a presença de um ilustre e simpático senhor disposto a ensinar e jogar xadrez com quem passa por lá. Entretanto não são apenas regras do jogo que ele tem para compartilhar.”
 
- Tentação (ficção, 10min), de Erico José (Brasil-GO): “Pedro se vê com o desejo de fazer algo diferente, irá ele resistir à tentação?”
 
- Tanto de mim (ficção, 3min), de Ana Paula Akino (Brasil-GO): “Os cômodos de uma lembrança”
 
- Eva (ficção, 10min), de Layse Portil (Brasil-GO): “Eva já não lembra do ontem, só do tempo de sua mocidade. Seu neto, que vive junto dela todas as etapas doença, busca uma forma de melhor encarar o rápido avanço do Alzheimer.”
 
- Do centro ao ciclo (documentário, 3min), de Bianca Araújo (Brasil-GO): “Portas se abrem ao despertar e se trancam ao pôr do sol. Neste intervalo de tempo, a Avenida Anhanguera se preenche com diversas formas, cores e sons. São interações, relações e comercializações. São produtos, comércios e intenções. E assim, dia após dia, um novo ciclo se reinicia”.
 
- Dia de feira (documentário, 3min), de Paloma Araújo (Brasil-GO): “O Cotidiano de uma feira traz reflexões sobre o desperdício de alimentos, produção de lixo e limpeza urbana pública”.
 
- Obstar (Ou o Garoto que Nada Viveu) (ficção, 8min), de Felipe Freitas (Brasil-GO): “Garoto encontra nas descobertas do mundo e do homem, vindas da arte renascentista, o verdadeiro significado de liberdade e amor”. 
 
- A Fome Secreta (ficção, 9min), de Yuri Félix e Katyucha de Oliveira (Brasil-GO): “Os segredos de Carmem são pouco a pouco desnudados; e com eles, sua fome por aceitação”.
 
- Duas Vezes Senzala (documentário, 25min), de Gustavo Pozzatti (Brasil-GO): “Duas Vezes Senzala retrata a vida de pessoas LGBT's negras, suas vivências e suas experiências ao se assumirem. O documentário percorre entre entrevistas que explanam a vida dessas pessoas crescendo em uma sociedade LGBTfóbica e racista”. 
 

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