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"Tô na Rua"

Banda Uó dá o seu 'até logo' com novo single

Música será lançada na terça-feira (5/12) | 03.12.17 - 09:21 Banda Uó dá o seu 'até logo' com novo single (Foto: reprodução/Facebook)
 

Goiânia - Já se vão sete anos desde que três jovens goianos começaram a conquistar fãs com o estilo exagerado, cheio de humor e com músicas que misturam tecnobrega com indie e pop. Depois de dois discos lançados, porém, a Banda Uó vai dar uma pausa, não sem antes entregar, como um presente para os fãs, um último single, Tô na Rua.

"É uma música que a gente já estava trabalhando antes da decisão", explicam ao Estado os integrantes Davi Sabbag, Matheus Carrilho e Mel Gonçalves."Tem uma pegada diferente, não tem tanto humor. Ainda assim dá para ver a raiz da Banda Uó ali."

A música vai ser lançada com um videoclipe "volta às origens" nesta terça-feira, 5. A pausa, ao contrário do que fãs especulam, não tem a ver com brigas, é apenas o desejo de mudança pessoal. "O grupo tem uma proposta fechada, de ser divertido, e isso nos limita artisticamente", explica Davi. "As pessoas agora vão poder nos conhecer individualmente. Não devem ficar tristes, estão ganhando três novas carreiras. E se a gente quiser voltar amanhã, vamos voltar", completa Matheus. "Tempo de cada um experimentar o que gosta", diz Mel.


Os três se conheceram na noite goiana. Matheus e Davi chegaram a namorar brevemente e foi do relacionamento, que terminou antes mesmo do lançamento de Shake de Amor, que surgiu a ideia para o projeto. Depois de um vídeo publicado no YouTube, eles resolveram completar o grupo com Mel. "A gente achou que, como uma dupla masculina, o projeto não vingaria."

Fizeram um EP de versões, com músicas que iam de Katy Perry a The Killers em versão tecnobrega, e lançaram dois discos, Motel (2012) e Veneno (2015). Com o sucesso, o grupo conquistou - mesmo sem a pretensão de ser - o status de ícone LGBT. Isso, numa época ainda sem nomes como Pabllo Vittar ou Liniker, foi uma barreira nos meios de comunicação, afirmam.

"Na época não era como hoje, a discussão sobre empoderamento não estava em alta. As pessoas não sabiam o que a gente era", dizem os meninos. "Mas acabamos sendo precursores", completa Mel, que é transexual. "As Bahias (e a Cozinha Mineira), Pabllo, Lia Clark, todo mundo que está nesse cenário agora era nosso fã. Somos uma espécie de vanguarda."

Com o estilo específico, com humor nas letras, a Banda Uó só chegou ao público geral com o segundo álbum e com o single Catraca, trilha da novela I Love Paraisópolis. "Sempre quisemos algo diferente e temos bom senso para isso (o humor). Há uma linha tênue entre fazer música divertida e paródia de programa de humor", diz Davi.

"A Banda Uó tem uma cara mais pop, mas sempre foi indie, no sentido de que pertencia a um lugar diferente. Fala de amor, mas com um pouco de sacanagem." Agora os três se preparam para seguir carreira solo, o que não impede de um ajudar o outro. "A Banda Uó é um grupo criativo, porém, agora, é cada um por si. Mas a gente continua se ajudando."

Matheus, que faz sucesso com Corpo Sensual, dueto com Pabllo Vittar, já prepara um EP - e uma das músicas será produzida por Davi, que também já planeja seu material. Mel também vai continuar na música e vai para a terceira temporada do programa Estação Plural, na TV Brasil. "A gente vai ser o Los Hermanos: quando as pessoas pedirem, a gente volta e faz um show", brinca a cantora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)

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