A Redação
São Paulo – A 17ª edição do festival É Tudo Verdade será mais plural e não terá apenas uma temática. Neste ano, serão apresentados 80 documentários de 27 países e com os mais diversos assuntos. Outro diferencial em relação à edição de 2011 é que neste ano mais obras brasileiras serão exibidas ao público.
De acordo com o fundador e diretor do festival, Amir Labaki, do filme-diário ao afresco planetário, da revisita ao passado íntimo ao exame da atual conjuntura socioeconômica mundial, tudo poderá ser abordado na edição deste ano. Os homenageados especiais do festival são os documentaristas argentino Andrés di Tella e o brasileiro Eduardo Coutinho.
Amir Labaki explica que o aumento de documentários no festival é uma importante oportunidade para discutir a estética e a economia específicas do cinema não ficcional. “O documentário brasileiro vive um período de grande vitalidade. A produção é crescentemente diversa e é notável a busca de novas linguagens. O documentário tem se consolidado como um espelho fundamental para o Brasil do século 21”, declarou.
Destaque na seleção internacional para o vencedor do Oscar de curta-metragem deste ano, Saving Face, de Daniel Jung e Sharmeen Obaid. Entre os brasileiros, estão Tropicália, de Marcelo Machado, que abre o festival em São Paulo, no dia 22, e Jorge Mautner – O Filho do Holocausto, de Pedro Bial e Heitor D’Alincourt, que abre a versão carioca no dia 23.
O festival começa na próxima quinta-feira (22) e vai até 1º de abril nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Este ano também estará em Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde será realizado entre os dias 10 e 15 de abril, e em Belo Horizonte, em maio. (Agência Brasil)