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Funcionalismo público

Em reunião, Marconi afirma que Goiás está diante do avanço e do retrocesso

Governador criticou Iris e gestão do PMDB | 25.07.14 - 12:21 Em reunião, Marconi afirma que Goiás está diante do avanço e do retrocesso (Foto: Humberto Silva)

A Redação
 
Goiânia - Candidato à reeleição, o governador Marconi Perillo (PSDB) voltou a criticar o candidato ao governo pelo PMDB, Iris Rezende, na noite da última quinta-feira (24/7). Em reunião solicitada por funcionários públicos do Vapt Vupt e anistiados da Caixego, o tucano alfinetou a falta de propostas. "Tem gente por aí que só quer ganhar do governador Marconi Perillo, depois vai ficar sem saber o que fazer, como aquele cachorrinho que corre atrás do próprio rabo", disse.
 
Durante sua fala, o governador também analisou a gestão do adversário. "Ele teve a oportunidade de governar por duas vezes. Quando eu assumi o Estado, em 1999, a turma dele estava no comando. Àquela época, professor ganhava 100 reais, policial ganhava 400", declarou o governador.
 
Marconi seguiu ainda, segundo ele, "resgatando a memória" dos presentes num comparativo da gestão dele com a do principal opositor, Iris. 
 
"Ele é um velho conhecido do funcionalismo público, bem diferente de nós, que sempre pagamos o servidor em dia, nunca deixamos de pagar a data-base - mesmo que tenhamos precisado parcelá-las -, instituímos o pagamento do 13º no mês do aniversário, pagamos o piso aos professores do Estado, enfim, respeitamos o servidor público", relatou. 
 
Candidato pela Coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás, Marconi ironizou as recentes declarações de Iris Rezende sobre o transporte coletivo da capital, o qual o peemedebista classificou, em coletiva, como "péssimo". 
 
"Há alguns anos, para conseguir ser eleito prefeito de Goiânia, Iris afirmou que resolveria em seis meses o problema do transporte coletivo da cidade. Ontem, ele deu uma entrevista dizendo que o serviço coletivo da Capital é péssimo. Mas foi ele mesmo quem disse que iria resolver em seis meses, oras!", criticou. 
 
E seguiu: "o prefeito de Goiânia foi indicado por ele [Iris]! As pessoas votaram acreditando nele! Como agora ele vem dizer que o serviço é péssimo, se ele mesmo prometeu que iria resolver em seis meses?", questionou o governador.
 
De acordo com o governador, a sociedade está diante do "avanço e do retrocesso". "Agora Iris está dizendo por aí que um dia depois da posse ele vai contratar e aumentar em 50% o número de policiais do Estado. Esse tipo de demagogia tem que acabar no nosso Estado. Todos sabemos que isso não é possível", rebateu. 
 
Caloroso 
Em um dos pontos altos do discurso, o governador falou sobre a segurança pública, tema o qual diz não ter medo de debater e reafirmou os investimentos do Estado na área, que, só em 2013, injetou 1,6 bilhão de reais. "Eu contratei 3,8 mil novos policiais, há duras penas porque existe a Lei de Responsabilidade Fiscal, existem os limites financeiros do governo, os limites de gastos com o pessoal", relembrou. 
 
A Celg também foi outro assunto de destaque da fala do tucano: "a Celg não é uma empresa ruim. O problema da Celg não é a falta de gestão. Nós fizemos o que pudemos para resolver o problema da empresa que, desde antes de eu assumir o governo, já estava falida".
 
Segundo Marconi, a administração fez o que pode para reestruturar e organizar a empresa, só que o problema está em outro lugar.

Durante encontro com o a presidente Dilma Rousseff (PT) na última quarta-feira (23/7), no Palácio do Planalto, Marconi afirmou que um dos temas foi a empresa.

"Em conversa com a presidente e o Ministro das Minas e Energia [Edson Lobão (PMDB)], ele me perguntou quem havia vendido a Usina de Cachoeira Dourada. Venderam a galinha dos ovos de ouro da energia de Goiás", explicou o governador.
 
"Não adianta a oposição querer inverter os fatos. Venderam Cachoeira Dourada e o dinheiro, que deveria ter sido investido, foi gasto aleatoriamente, sem planejamento. A Celg ficou sem nenhum tostão", finalizou. 
 
 

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