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Saúde

Marconi convida adversários para atestar gestão por Organização Social

Tucano concedeu entrevista à rádio CBN | 28.07.14 - 17:43 Marconi convida adversários para atestar gestão por Organização Social (Foto: enviada via assessoria)
A Redação

Goiânia -
 Com foco nas áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública, o governador Marconi Perillo, candidato à reeleição, concedeu entrevista ao programa Papo Político da rádio CBN Goiânia na manhã desta segunda-feira (28/7). Na oportunidade, o tucano expôs os problemas que originaram a crise da Celg e reiterou que o acordo com a Eletrobras está prestes a ser finalizado.
 
A primeira questão proposta a Marconi foi uma análise da área da saúde e como seguirão as transformações no setor, caso ele se reeleja. O tucano afirmou que aprofundará as mudanças que foram realizadas nesta administração, onde foi possível instituir novo conceito de gestão com a transferência da administração dos hospitais para Organizações Sociais (OSs), alcançando excelentes resultados.
 
“Enfrentamos muita polêmica no início, mas tivemos a coragem de apostar nessa mudança. Hoje tenho orgulho de ir ao HGG, por exemplo, e ver o que está sendo feito em benefício da população. Como um modelo de gestão que deu certo, queremos torná-lo ainda mais eficiente”, ressaltou. Marconi reforçou que o principal objetivo do governo com o chamamento das OSs era garantir atendimento de qualidade ao cidadão.
 
Lembrou ainda que nesta gestão foi instituída a Rede Hugo, com nove hospitais criados ou colocados em funcionamento em seus governos. Estão sendo implantados cinco Centros de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeqs) e seis Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), que comporão a Rede Ame. “Nosso foco é modernizar, agilizar os procedimentos e prestar serviços de qualidade. No que diz respeito ao Estado, avançamos extraordinariamente, e vamos pisar no acelerador para que a população seja ainda mais bem atendida na área da saúde”, declarou.
 
OSs
Um dos entrevistadores reiterou que os candidatos da oposição aprovam o modelo de gestão por OSs, mas alegam que é preciso haver maior fiscalização.

“Todo mundo na oposição era radicalmente contra as OSs. Quando perceberam que elas deram certo, que os serviços melhoraram radicalmente em favor do povo – principalmente das pessoas mais pobres –, começaram a falar em apoio, mas aí vieram com essa história de que a fiscalização tem que ser maior. Eles não sabem o que estão falando. Nenhuma OS no Brasil é mais fiscalizada do que as nossas. Temos a Agência Goiana de Regulação (AGR), que fiscaliza permanentemente os mais de cinco mil itens de cada contrato de gestão; a fiscalização da Controladoria Geral do Estado (CGE); e os mecanismos da própria Secretaria Estadual de Saúde, do Tribunal de Contas do Estado (TCM) e do Ministério Público de Goiás (MP-GO) que, permanentemente, solicitam informações às OSs, tendo em vista os contratos de gestão”, rebateu.
 
Educação
Indagado sobre o que foi possível realizar nesta área, Marconi lembrou que nesta gestão foi criado o Pacto pela Educação, plano de reforma educacional com 25 pilares que está sendo executado na rede pública estadual. “Adotamos política de implantação do piso salarial, melhoramos as remunerações, demos apoio à qualificação e formação, como fizemos em nossas outras duas gestões, e avançamos muito na área da tecnologia e melhorias físicas. Foram mais de mil escolas reformadas, por meio do repasse de recursos direto para os diretores. Atualmente, estamos destinando recursos para construção de 520 quadras cobertas nas escolas”, informou.
 
 
Frisou que aproximadamente 300 escolas já foram contempladas com notebooks para os professores e netebooks para os alunos. Para Marconi, o desafio é aprofundar mais a melhoria da qualidade dos serviços. “Goiás saltou, em 2011, do 16º lugar no Ideb para o 5º lugar. Esperamos em 2013 alcancemos o 3º lugar”, afirmou. 
 
Segurança pública
Marconi discutiu os investimentos realizados na área da segurança pública, a força-tarefa que culminou na redução do índice de homicídios e a reestruturação da polícia, com a troca de viaturas e equipamentos, além da promoção de quase 10 mil policiais. “Fizemos e ainda estamos fazendo investimentos vultosos. Em 2011, vínhamos de uma escala grande da média de homicídios, com 26% de crescimento. Em 2012, já caímos para 22%; em 2013, para 6%; e em 2014, até agora, caímos para 2%. No próximo semestre, vamos trocar pela terceira vez 2.200 viaturas, agora com equipamentos mais modernos”, assegurou.
 
Reforçou que o governo está investindo na construção da Central de Inteligência, que vai unir o monitoramento das câmeras públicas, cerca de 500, às privadas, que são mais de 20 mil. “Hoje, as polícias goianas estão em segundo lugar no Brasil em termos de remuneração. E estamos usando todas as nossas forças para reduzirmos os índices de homicídios”, disse Marconi, atentando, novamente, que a solução para os problemas relacionados à segurança pública está alicerçada na mudança das legislações, na participação do governo federal e na proteção das fronteiras do Brasil.
 
“No mapa da violência no mundo, o Brasil é o sétimo nas taxas de homicídios, no total de 100 países. Faltam no Brasil política e estratégia para segurança pública federal. E falta dinheiro, porque só os governos estaduais colocam recursos. Em 2012, os governos estaduais investiram R$ 40 bilhões em segurança do cidadão, enquanto o governo federal investiu R$ 1 bilhão”, observou.
 
“Hoje a polícia prende muito. A polícia conhece, sabe onde estão os bandidos, e os prendem. Mas dois ou três dias depois, por conta das leis que são frágeis, os bandidos estão soltos. O Congresso Nacional precisa modificar a legislação penal e de execução penal. Falta dinheiro para investir em presídios. O governo federal tem um fundo para investir em presídios, mas não o faz. A lei não obriga”, ressaltou. Ele lembrou a criação do Comando de Divisas, e disse que as polícias obtiveram o maior êxito no ano passado na apreensão de drogas em relação aos dois primeiros anos desta gestão.
 
Celg
Em meio às críticas que têm sido disparadas pela oposição em relação à crise financeira da Celg, Marconi foi questionado durante a entrevista sobre as ações do governo para solucioná-la, e sobre os empréstimos contraídos com o objetivo de sanear as dívidas da empresa. Aos entrevistadores e aos ouvintes, o governador voltou a esclarecer que a crise da Celg foi originada, principalmente, com a venda da Usina de Cachoeira Dourada.
 
“Na verdade, começou há 20 anos, quando a estatal sofreu má gestão. Os governos pegavam carros emprestados da Celg e não pagavam. Faziam obras e não pagavam. Acabou que o governo do Estado acumulou, naquela época, dívida superior a R$ 1 bilhão com a Celg. Isso levou a um desequilíbrio que consegui reconhecer em meus governos e que, no início de 2011, com o empréstimo que fizemos, pagamos a dívida que o Tesouro Estadual tinha com a Celg”, expôs.

 
“Mas o maior crime contra o patrimônio goiano foi, primeiro, a venda da Usina de Corumbá I, que gera hoje 400 megawatts, e foi vendida a preço de banana naquela época. Depois, o outro grande crime contra os goianos foi a venda de Cachoeira Dourada, que gera hoje mais de 700 megawatts por dia, e era altamente rentável. Toda a dívida para construção da quarta etapa de Cachoeira Dourada ficou sob responsabilidade da Celg. A Usina de Cachoeira Dourada foi entregue sem dívidas, e o governo, à época, ainda fez um contrato para comprar energia durante 15 anos dos novos controladores de Cachoeira Dourada pelo dobro do preço do mercado”, continuou.
 
“Cachoeira Dourada foi vendida por mais de R$ 700 milhões de dólares - enquanto valia cerca de R$ 300 ou R$ 400 milhões de dólares - em virtude desse contrato, em que a Celg era obrigada a comprar energia pelo dobro do preço do mercado. Conseguimos, em meu segundo governo, romper com esse contrato. Fizemos um esforço enorme para a Celg continuar como distribuidora equilibrada, apesar de não termos mais os lucros por conta da venda da Usina. Chegamos a um ponto em que a Celg não conseguiu mais pagar a energia que comprava”, explicou Marconi, traçando todo o histórico que culminou na crise da Celg.
 
Ele relembrou que a negociação feita com em 2011 previa a transferência de 51% das ações para a Eletrobras, e a realização de dois laudos, um pela Eletrobras, e outro pela Celg. “Os relatórios foram díspares. O nosso dava conta de que a Celg tinha um valor muito grande, e o da Eletrobras, pequeno. Não pudemos fechar esse entendimento, porque uma das cláusulas do acordo previa que se houvesse diferença superior a 10%, teríamos de fazer nova avaliação. Também não concordei, porque a Celg poderia levar um grande prejuízo”, elucidou.
 
Marconi afirmou que o governo do Estado e a Eletrobras decidiram trabalhar as convergências dos relatórios, e depois da última audiência que tiveram com a presidente da República, no dia 23 deste mês, a Eletrobras cedeu em vários pontos; o governo goiano já havia cedido em outros. “Tenho hoje a certeza de que o acordo está muito próximo de ser fechado. Com esse acordo, por meio do qual a Celg passou a ser do governo federal há dois anos e meio, poderemos ter ingresso de recursos para realizarmos investimentos e atendermos às demandas de um Estado que cresce duas a três vezes mais do que a média brasileira”, disse. 

Comentários

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  • 28.07.2014 23:52 louis mcchesney

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