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#EntrevistasAR - Eleições 2014

Marconi: "Nosso Estado é referência e queremos continuar o trabalho"

Assista na íntegra à entrevista | 08.09.14 - 18:49 Marconi: "Nosso Estado é referência e queremos continuar o trabalho" (Foto: Lorena Lara)

Carolina Pessoni
 
Goiânia - O jornal A Redação iniciou nesta segunda-feira (8/9) a rodada de entrevistas com os candidatos ao governo de Goiás. O primeiro entrevistado foi o candidato da coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que busca a reeleição.

A entrevista foi feita pelos jornalistas Aline Mil e João Unes, dividida em três blocos, sendo o primeiro com perguntas elaboradas pela equipe de jornalismo do AR, o segundo com perguntas de leitores e o terceiro para considerações finais.
 
Entre outros assuntos, Marconi destacou o salto de Goiás na educação, que agora está em primeiro lugar no ranking do Ideb. "Estamos comemorando muito, não só o governo, mas diretores, professores, pais, alunos. Não podemos tirar dos alunos o direito de comemorarem que são os melhores do Brasil." 

Nesta terça-feira (9/9), a entrevista será a candidata da coligação 
Construindo o Poder Popular: Goiás para os Trabalhadores (PCB/PSTU), Marta Jane. A entrevista será às 15 horas e poderá ser assistida ao vivo pelo A Redação.
 

(Vídeo: A Redação)
 
Confira os principais assuntos abordados por Marconi Perillo:
 
Gestão
"Se eu for reeleito, o tempo que vou precisar para acelerar o governo de novo é de duas horas. As contas estão ajustadas, o governo faz os acertos permanentementes de acordo com as necessidades, o PAC está em plena execução e temos obras por toda a parte. As mudanças estão sendo processadas em várias áreas. Na saúde, por exemplo, a mudança da gestão dos hospitais para as OSs; na educação, com o primeiro lugar no Ideb. Não vamos precisar de tempo para organizar a casa, por isso sou candidato à reeleição. Estou satisfeito com os resultados, mas não vamos deixar de dar passos consistentes rumo ao futuro."
 
Segurança pública
"Essa é uma agenda nacional, não só estadual. Agora na campanha alguns candidatos estão falando demagogicamente, prometendo coisas que não podem cumprir. Precisamos de estratégias. Como a constituição define que o governo estadual é responsável pela segurança, a União se omite desse problema, e é necessário que o governo federal se responsabilize. 
 
Nosso governo investiu muito em segurança, com novas viaturas, instalando mais câmeras para as ruas de Goiânia com ênfase para as manchas criminais. Sendo reeleitos, vamos estender mais 2 mil câmeras para outras cidades. Mais 2 mil novos policiais entraram na ativa esse ano. Em dois anos conseguimos apreender mais de 2 toneladas de drogas, várias armas contrabandeadas, mas isso não é o bastante.
 
O Governo federal tem que colocar dinheiro. Proponho 5% do orçamento da União para a segurança, defendo a mudança na legislação penal, porque a polícia prende, mas por conta de uma lei frouxa os bandidos são soltos; é preciso fechar as fronteiras, é por onde entra o tráfico de drogas. Defendo que parte dos efetivos das forças armadas sejam colocados na fronteiras, para fazer essa fiscalização. O governo federal precisa tomar uma medida para que as drogas e armas deixem de entrar no país."
 
Educação
"Essa conquista do Ideb é uma vitória para todos: professores, secretários, técnicos, funcionários administrativos e principalmente os alunos. É importante resssaltar que traçamos uma estratégia desde 2011, no início do nosso governo. Conseguimos elevar o estado de Goiás de 16º para quinto,e agora para primeiro. 
 
É claro que para a oposição isso não é uma boa coisa. Antes de sair o resultado do Ideb, dois candidatos falaram em seus programas políticos que eu tinha acabado com o ensino médio em Goiás. Nós trabalhamos e estamos sendo recompensados, e vamos trabalhar ainda mais. 
 
Temos muitos problemas ainda, mas precisamos de dinheiro do governo federal também. Eu tenho consciência de que é preciso valorizar mais ainda os professores, mas valorizar com o pé no chão, é preciso saber como fazer. Tenho todas as informações financeiras do governo e sei que não é possível avançar mais do que avançamos, mas é possível conseguir verbas de outros lugares, como o pré-sal e royalties do petróleo. 
 
Estamos comemorando e muito o resultado do Ideb, nós temos motivos, não só o governador, mas na base, alunos, professores, pais, diretores de escola. Será que querem tirar dos alunos o direito de comemorarem que são os melhores do Brasil?"
 
Organizações Sociais (OSs)
"Eu respeito a crítica, tem gente que não tem o que falar e fala bobagem. Tem candidato que deixou o HGG fechado por anos, outro que anda com Alcides Rodrigues, que foi um desastre para a saúde, em Anápolis temos problema sério. Nós testamos as OSs no Crer, no Hospital de Urgência de Anápolis, então sabíamos que ia dar certo. Fizemos em função do interesse público, para melhorar o atendimento para o povo e elas deram certo. É perceptível a mudança, a melhora no atendimento. Quando a pessoa procura um hospital está fragilizada, precisa de um atendimento humanizado, digno."
 
Perguntas de leitores 
 
Ricardo Alves - Goiânia: Candidato, quando o Passe Livre será liberado para todos os estudantes?
Tudo na vida precisa ser feito aos poucos. Nosso compromisso era o passe livre na região metropolitana de Goiânia, onde está concentrado o maior número de estudantes. O próximo passo é estender para as outras cidades.
 
Antonio Araújo - Goiânia: Quando será inaugurado o Centro de Excelência e como a população poderá usá-lo?
Será um centro multiuso para treinamento de atletas olímpicos das mais variadas modalidades e estará disponível para toda a população a partir de novembro. O meu sucessor demoliu o Estádio Olímpico e a conta sobrou para mim, mas estamos conseguindo concluir a obra de alta qualidade, com laboratório para hospedar os atletas, campos de futebol, quadras cobertas, pistas de corrida importadas da Alemanha. É uma obra importantíssima, assim como fizemos com a reforma do Autódromo, que hoje está entre os cinco melhores do mundo. O próximo passo é reformar a arena do Serra Dourada.
 
Paulliano Barros - Inhumas: Quando a ponte de Cocalinho, sobre o Rio Araguaia, ficará pronta?
A ponte está pronta, mas estamos fazendo agora as cabeceiras. É uma ponte grande, a maior dentro do Estado de Goiás, uma ponte que eu também comecei no segundo governo, deixei para o sucessor, ela ficou parada o tempo inteiro depois que eu saí. Eu voltei e terminei - ela está sendo concluída. Estamos licitando o asfalto da rodovia. Os governos do Mato Grosso nunca quiseram a construção dessa ponte para não levar os recursos e comércio para Goiás.
 
Lucas Gomes - Goiânia: A Lei Feliciano, que proíbe a matança indiscriminada de animais, já foi aprovada em alguns estados. Goiás chegou a aprovar a lei, mas ela nunca foi colocada em prática. Existe algum prazo para que a lei comece a valer?
É uma questão muito importante. Vou pedir para minha assessoria olhar como está o andamento desta questão para conseguir responder de forma mais consistente.
 
Eliza Ganzarolli - Goiânia: Se eleito, o senhor irá promover concursos para a área da saúde?
As OSs podem fazer seleção pública, mas se houver necessidade em outras áreas que elas não gerem, podemos fazer concursos, sem sombra de dúvida.
 
Bárbara Falcão - Goiânia: Os professores se mostram cada dia mais insatisfeitos com os salários e a pouca valorização. A retirada da titularidade é um dos principais motivos. De que adiantam todos esses aparatos se os próprios professores não são valorizados?
Lamento que transformem essa questão na única régua para avaliar o nosso governo em relação aos outros governadores. Incorporamos gratificações que foram agregadas aos salários, e isso é muito bom. Quando assumi o governo pela primeira vez pegamos a educação numa situação muito desvalorizada e conseguimos reverter isso. Essa discussão é muito complicada porque, em Goiás, o sindicato dos professores é muito vinculado ao PT.
 
Izabel Soares - Goiânia: Qual a avaliação que o senhor faz do Movimento Marimar, que apoia o senhor para governador e Marina Silva (PSB) para presidente?
Meu candidato é o Aécio neves, que foi um grande governador em Minas Gerais, revolucionou o estado. Não se enganem, no próximo ano deverão ser feitas muitas mudanças e eu tenho certeza que o Aécio está preparado para isso. Em relação à senadora Marina, tenho muito respeito por ela, fomos colegas de Senado. Esses movimentos que surgem são independentes do apoio que dou a Aécio. É natural que um desses partidos façam algum tipo de movimento como esse. Em relação a esse tema, todos os apoios são bem vindos, mas minha posição é muito clara em relação ao Aécio.
 
Considerações finais
Quero agradecer a oportunidade de estar aqui no A Redação, que é um grande instrumento de debate e discussão de muitos e variados temas, especialmente na política. A realização desses debates possibilita ao internauta uma interação maior com os candidatos. Eu estou na reeleição porque tenho muitos projetos que estão sendo desenvolvidos e muito bem avaliados e quero dar continuidade. 
 
Quem andava em Goiás há três anos e meio via estradas deterioradas, pois não houve planejamento, foco e gestão. Criamos o programa Rodovida, com um fundo de gestão para voltar a qualidade das estradas. Estamos pensando nas vidas que transitam por essas rodovias. Uma rodovia moderna é boa pra todo mundo. Construímos vários viadutos, várias pontes importantes, construímos mais estações de tratamento de esgoto e o número de pessoas atendidas foi praticamente duplicado. Esgoto e água tratada significa saúde.

Agora, com o acordo da Celg com o Governo Federal, estamos com a garantia de energia, as indústrias podem se instalar. Eu viajei pelo país e pelo mundo buscando indústrias, para garantir empregos de qualidade para nossa gente. Quando exportávamos só a matéria prima, os empregos iam junto. Com essa política de fortalecimento e diversificação da nossa economia, milhões de empregos foram gerados. Nosso estado é referência para o Brasil e queremos continuar o nosso trabalho.

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