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Entrevista

Piloto do Rally dos Sertões, Guiga Spinelli promete prova com ritmo forte

Percurso da competição foi modificado | 23.08.14 - 15:13 Piloto do Rally dos Sertões, Guiga Spinelli promete prova com ritmo forte (Foto: divulgação)
Lorena Lara

Goiânia - Nascido em 1972, Guilherme Spinelli, o Guiga, começou a acompanhar ralis por influência do tio e padrinho José Augusto Spinelli, que foi navegador nas décadas de 70 e 80. Hoje, Guiga é tetracampeão do Rally dos Sertões e tetracampeão brasileiro de Rali Cross-Country.

Sua participação no Sertões começou em 1999, aos 27 anos. Prestigiado pelos pais em todas as competições das quais participa, ele é um dos pilotos da equipe Mitsubishi Petrobras e conta que os quilômetros acumulados em estradas de terra o deixaram mais preparado.

"Sem dúvidas, amadureci muito, no sentido de entender melhor quais momentos em que a gente deve ser mais conservador, quais momentos que a gente deve arriscar mais". Ele revela que viu a competição e os carros mudarem com o passar dos anos. "Para mim, como competidor, assim como o carro, a equipe e o rali, acho que tudo mudou muito".

Há decadas pilotando, Guiga diz que hoje já chega às provas com um conhecimento e preparação prévios que fazem a diferença. "Os
anos me permitiram ter uma facilidade maior de entendimento do piso, do tipo da estrada. Isso tira bastante a ansiedade, porque o desconhecido some", explica.

A idade, no entanto, não traz somente vantagens. "Só foi embora um pouco da resistência, né?", comenta, em meio a risos, mas ressalta que a maturidade faz a diferença. "Em provas longas, a maturidade acaba fazendo diferença no sentido de te ajudar mais".

Mudanças na prova
Em 2014, o trajeto do Rally dos Sertões ficou mais enxuto. São cerca de 1000 quilômetros a menos e passagens por apenas dois Estados. Para Guiga, isso fará diferença na competição. "O que vai mudar bastante é fato de o rali estar concentrado em só dois Estados, então as características das estradas vão ser semelhantes", pontua.
 
O piloto ainda conta o que espera das estradas. "Com certeza a gente vai encontrar bastante serra com piso de pedra, principalmente no lado de Minas Gerais". Para o percurso dentro de Goiás, ele diz esperar "mais estradas de fazenda, muitas curvas de nível, muito salto".
 
Com a prova mais curta, Guiga ainda espera uma prova de ritmo mais forte. "Vai dar ao rali um ritmo mais forte do que nos anos anteriores", comenta. A redução da competição, para sete dias, também muda a disputa de tempo entre as equipes. "Pelo fato de estar mais curto, também vai ser um rali com diferenças de tempo menores entre os competidores", diz.
 
Com boas expectativas para a prova, ele também ressalta que a prova não está ganha. "Vai ser bem disputada do início ao fim".

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