Itália - A polêmica faixa transversal cor de pele no macacão da equipe de ciclismo IDRD-Bogota Humana-San Mateo-Solgar está rendendo polêmicas. Após a divulgação do uniforme, antes da Volta da Toscana, que possui vários patrocinadores e cores em uma faixa na altura do ventre que dá a entender que as esportistas estão seminuas, o presidente da União Ciclística Internacional (UCI), Brian Cookson, disse que o caso será investigado.
"Para as pessoas que levantaram a questão do uniforme de certas mulheres, estamos investigando o caso. Isso é inaceitável por qualquer padrão de decência", disse Cookson em seu perfil no Twitter. Nas redes sociais, houve reclamação também quanto ao mau gosto dos uniformes.
Em defesa das atletas, a Liga de Ciclismo de Bogotá também se manifestou e lastimou a exposição negativa atribuída às ciclistas colombianas Ana Cristina Sanabria, Angie Rojas, Argenis Orozco, Laura Lozano, Lina Dueñas e Luz Adriana Tovar. " A Liga lamenta a controvérsia gerada pelo uniforme de ciclismo das damas que participaram do Giro de Toscana, na Itália, e também lamenta o desrespeito e a zombaria a que nossas mulheres esportistas foram expostas na imprensa internacional, informou em nota oficial.
As atletas colombianas posam para foto na Toscana (Foto: Reprodução Twitter)
De acordo com os representantes locais, as ciclistas colombianas utilizam esse mesmo macacão há nove meses. "Esse uniforme foi criado pela atleta Angie Rojas, sem malícia, sem intenção alguma de insinuar e muito menos utilizar mulher para sua divulgação ou para que ela seja um instrumento para vender o produto dos patrocinadores da equipe", afirmou um representante. A IDRD, que é uma associação estatal que apoia vários esportes olímpicos na Colômbia, também demonstrou seu apoio às atletas e vai continuar patrocinando a equipe de jovens em competições nacionais e internacionais. (Agência Estado)
Fotos divulgadas pela equipe colombiana de ciclismo ganharam a imprensa internacional (Foto: Reprodução Twitter)
