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Casa própria

Goiânia receberá Feirão da Caixa entre os dias 18 e 20 de maio

Serão mais de 200 mil imóveis em 15 cidades | 29.04.18 - 08:23 Goiânia receberá Feirão da Caixa entre os dias 18 e 20 de maio (Foto: divulgação)
São Paulo - Em sua 14ª edição, o Feirão da Casa Própria promovido pela Caixa Econômica Federal vai oferecer 202 mil imóveis novos e usados entre os dias 4 e 27 de maio. No ano passado, a oferta foi de 230 milhões de unidades. O evento passará por 15 cidades e a expectativa do banco é movimentar R$ 15 bilhões em volume de negócios. Com mais de 1.100 parceiros, o evento será realizado durante três finais de semana, entre os dias 04 e 27 de maio, em 15 cidades.

No primeiro final de semana o evento acontecerá nas cidades de Porto Alegre (RS), Salvador (BA) e São Paulo (SP). No período de 18 a 20 de maio, o Feirão será realizado nas cidades de Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e Uberlândia (MG). No fim de semana seguinte, de 25 a 27 de maio, encerra seu calendário com atividades em Brasília (DF), Belém (PA), Campinas (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE) e Recife (PE).

Neste ano, o feirão acontece após a Caixa anunciar a redução de até 1,25 ponto porcentual das taxas de juros do crédito imobiliário utilizando recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. O banco também anunciou o aumento de 50% para 70% da cota de financiamento de imóvel usado. O corte nos juros pode gerar uma economia de 15,6% no financiamento de um imóvel de R$ 500 mil, com prazo de 30 anos para quitação.

Em gastos totais, a redução é de quase R$ 78 mil reais, saindo de R$ 1.113,2 milhão, quando valia a taxa antiga de 10,25%, para R$ 1.035 milhão, agora com juros a partir de 9%. Segundo cálculos do economista e professor da B3 Alexandre Cabral, blogueiro do Estadão, a redução do preço pode alcançar R$ 171,4 mil para uma casa de R$ 1 milhão e R$ 257 mil para imóveis com valor venal de R$ 1,5 milhão.

As simulações levam em conta um financiamento de 100%. A medida para baratear o custo do crédito imobiliário foi antecipada pelo novo presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza, no início do mês, quando assumiu o comando do banco. Para ele, a redução facilita o acesso à casa própria e contribui para estimular o mercado imobiliário. "O objetivo da redução é oferecer as melhores condições para os nossos clientes, além de contribuir para o aquecimento do mercado imobiliário e suas cadeias produtivas", disse em nota.

De acordo com a instituição, com a medida, as taxas mínimas passaram de 10,25% para 9% ao ano no caso de imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e de 11,25% para 10% ao ano para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). Estão enquadrados no SFH os imóveis residenciais de até R$ 800 mil, para todo o País, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o limite é de R$ 950 mil. Já os imóveis residenciais acima dos limites do SFH são enquadrados no SFI.

Mais cortes
Para o diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) Miguel José Ribeiro de Oliveira o movimento da Caixa corrige uma rota que vinha sendo prejudicial para a própria instituição. "A Caixa decidiu reduzir o porcentual financiado do imóvel e aumentou os juros. Com isso, começou a perder mercado para outras instituições, que não seguiram o mesmo movimento", conta Oliveira.

O executivo da Anefac explica que, em média, cada ponto de redução do financiamento imobiliário impacta com a redução de 10% no montante final a ser desembolsado com o crédito. Esse porcentual tende a crescer conforme o tempo para quitação da dívida.

Segundo ele, com a queda da taxa básica da economia, a Selic, pela metade, ainda há espaço para novos cortes no financiamento imobiliário da Caixa. "A Selic não deve subir tão cedo e ainda há espaço para a Caixa corta mais. Não devemos ter quedas grandes, mas alguma coisa ainda dá", diz. A Caixa Econômica Federal é hoje a principal instituição para concessão de crédito imobiliário, concentrando cerca de 70% das emissões, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). (Agência Estado)

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