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Segundo a entidade, o crescimento das vendas no ano passado são explicadas pelo maior volume de novos modelos. No ano, a Abeiva informou que seus associados corresponderam a 5,82% do mercado brasileiro total e a 23,35% do segmento dos importados. O restante das importações são realizadas pelas montadoras que estão instaladas no Brasil. Os veículos importados do Mercosul e México estão fora do aumento do IPI.
Para 2012, devido ao aumento do imposto, a Abeiva projeta que as vendas de importados recuem 20% ante o total registrado em 2011.
Janeiro
Nos primeiros 10 dias do ano as vendas de veículos importados estão 40% menores na comparação com o último mês de 2011. Em dezembro as vendas de importados, segundo dados da entidade, somaram 19.151 unidades.
O executivo disse ainda que o mercado nesse início de ano está andando de lado e que as empresas importadoras terão que esperar até março para "sentirem" como será a reação com a alta de 30 pontos porcentuais do IPI para veículos com menos de 65% de nacionalização, o que na prática afeta diretamente os importados. O decreto que implementou a medida está em vigor desde 16 de dezembro de 2011.
"Ainda tem muita gente viajando. O mercado está parado agora e esperando que na segunda quinzena as vendas tenham uma reação", disse Gandini, durante entrevista com a imprensa.
O presidente da Abeiva destacou que muitos associados da entidade estão, no momento, promovendo pequenas altas nos preços dos veículos. No entanto, segundo ele, todos os aumentos de preços devem ser implementados até o fim de março, momento em que as empresas conseguirão, de fato, analisar o mercado.
De acordo com pesquisa informal feita pela Abeiva, os associados da entidade deverão promover aumentos entre 15% a 28% em seus produtos. "Muitas marcas estão com estoques, mas isso deve acabar", disse. Os carros importados da Mercosul, México e Uruguai estão de fora do aumento do IPI.