A Redação
Goiânia - Levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (6/2) mostra que Goiás obteve o quarto melhor resultado na produção industrial entre as quinze regiões pesquisadas. A expansão do Estado no ano passado, segundo o instituto, foi de 1,7%.
As principais contribuições positivas vieram dos produtos alimentícios (3,8%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (10,3%). Dentro dessas atividades houve avanços na fabricação de açúcar cristal, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, leite em pó, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja refinado e em bruto, no primeiro grupo. No segundo grupo, destacaram-se o biodiesel e álcool etílico.
As demais expansões vieram das atividades de outros produtos químicos (8,4%), de indústrias extrativas (3,1%) e de metalurgia (1,1%), impulsionadas, principalmente, pelo aumento na fabricação de fosfatos de monoamônio (MAP) e adubos ou fertilizantes com nitrogênios, fósforo e potássio (NPK); de pedras britadas e minérios de cobre, de ferroníquel e ferronióbio, produtos que fazem parte da pauta de exportações goianas.
De acordo com o vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED), José Eliton de Figuerêdo Júnior, o resultado mantém Goiás em posição de destaque em relação à indústria brasileira. “A média brasileira apresentou retração de 3,2% no período. A nossa missão é continuar envidando todos os esforços para fazer com que o nosso setor produtivo não sofra descontinuidade”.
Outras regiões
Os demais Estados que apresentaram resultados positivos na pesquisa foram o Pará (8,1%), Espírito Santo (5,6%), Mato Grosso (3,0%) e Pernambuco (0,1%). Os dois primeiros tiveram bom desempenho apoiados no setor extrativo, enquanto o Mato Grosso aumentou a sua produção de carnes e derivados da soja. Pernambuco garantiu o resultado positivo com a produção de açúcar.
São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Amazonas tiveram o pior desempenho do país ao registrar taxas negativas de 6,2%, 5,5%, 4,3% e 3,9%, respectivamente.