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Economia

Balança comercial goiana fecha fevereiro com superávit de US$ 51,9 milhões

País registrou déficit comercial de US$ 2,8 bi | 04.03.15 - 17:52 Balança comercial goiana fecha fevereiro com superávit de US$ 51,9 milhões (Foto: André Saddi)
A Redação

Goiânia - 
Divulgada nesta quarta-feira (4/3), a balança comercial goiana fechou fevereiro com superávit (exportações maiores que as importações) de US$ 51,937 milhões. As exportações goianas no mês passado totalizaram US$ 301,495 milhões - queda de 42,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. As importações também apresentaram recuo de 29,2% no mesmo período ao registrar o valor de US$ 249,558 milhões.
 
O atraso na colheita da soja por problemas climáticos e a reprogramação do frete naval para o transporte do produto são algumas das justificativas para a diminuição nas exportações. Superintendente executivo de Comércio Exterior da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED), William O’Dwyer  ressalta que a venda do produto para o mercado externo vai se recuperar no próximos meses: “Fevereiro foi um mês atípico onde tivemos que enfrentar adversidades na colheita e também no transporte da nossa produção. Mas já nos próximos dois meses acreditamos  que tudo esteja normalizado”, afirma. 
 
Naquele mês, as carnes lideraram as exportações com 31,2% do total das vendas. Em seguida aparecem os minérios ferroligas (13,32%) e sulfeto de cobre (12,80%), couros e derivados (10,52%), soja (9,5%), açúcar (4,55%), ouro (3,98%), milho (2,26%) e preparações alimentícias (2,14%), além de amianto, outros produtos de origem animal, café, chá e especiarias e algodão.
 
A China continua como o principal destino das mercadorias goianas. O gigante asiático comprou ferroligas, couros e algodão, perfazendo 15,25% do total exportado. Os Países Baixos (Holanda) compraram soja, ferronióbio, preparações alimentícias e carnes bovinas (10,22%). Índia (9,07%), Hong Kong (6,30%), Espanha (6,28%), Estados Unidos (4,66%), Reino Unido (4,60%), Egito (4,19%), Rússia (4,17%) e Arábia Saudita (3,58%) completam a lista dos dez principais destinos do mês para os produtos goianos.
 
Importações
A variação negativa das importações goianas se deve, principalmente, à redução de 50% na compra de veículos automóveis e tratores, de 57% em caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e de 10% nos produtos farmacêuticos.
 
De acordo com O’Dwyer, a forte valorização do dólar frente ao real foi o principal responsável pela queda das importações. “O dólar atingiu nas últimas semanas o maior valor dos últimos dez anos ante o real. E o empresário, evidentemente, está segurando as compras na expectativa de que a moeda brasileira se fortaleça perante o dólar”, avalia. 
 
Os produtos farmacêuticos seguiram, em fevereiro, como o mais comprado por Goiás no mercado externo. As importações do produto representaram 28,92% do total. Na sequência, destacam-se os veículos, automóveis, tratores e suas partes, adubos ou fertilizantes, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, produtos químicos orgânicos, aeronaves e suas partes, plásticos e suas obras, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia e obras de ferro fundido.
 
Alemanha, Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos, China, França, Tailândia, Rússia, Suíça e Índia foram os principais países de origem das importações goianas.
 
Brasil x Goiás
Com exportações de US$ 12,092 bilhões e importações de US$ 14,934 bilhões, que produziram déficit comercial de US$ 2,842 bilhões, a balança comercial brasileira teve o pior resultado para meses de fevereiro em 21 anos.  No bimestre, o país acumulou déficit de US$ 6,1 bilhões.
 
Goiás, por sua vez, acumulou nos dois primeiros meses do ano saldo positivo de US$ 208 milhões no comércio exterior. William O’Dwyer  lembra que o Estado fechou o ano passado com superávit recorde de US$ 2,56 bilhões. “Este ano, esperamos continuar contribuindo para que a balança comercial brasileira melhore o resultado com o mercado internacional”, finaliza.
 

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