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Reforço

Empresas da área criam Associação Nacional de Certificação Digital

Entidade já reúne 90% das empresas privadas | 14.05.15 - 17:02
A Redação

Goiânia - 
As empresas que atuam na certificação digital agora têm uma associação. Foi criada na primeira semana de maio a Associação Nacional de Certificação Digital (ANCD) e para presidir a entidade foi escolhido o empresário Júlio Cosentino, que é vice-presidente da Certisign. Para diretor-executivo, que assumirá a ANCD e será seu porta-voz, o grupo de associados-fundadores nomearem Antonio Sérgio Borba Cangiano, que tem vasta experiência no segmento de TI e passagens por grupos de grande expressão, como Serpro, IMA, Prodesan, IBM, Unisys, Origin, ITI, entre outros.
 
“Nossos primeiros associados são Certisign, Serasa, Valid, Boa Vista, Soluti e ACBr. Essas seis empresas representam 90% do mercado certificador digital”, informa Cangiano. Segundo o diretor executivo, essas empresas são privadas, mas todas as demais do segmento, incluindo as públicas, serão convidadas a participar da nova entidade. Segundo Antonio Sergio Borba Cangiano, o objetivo da ANCD será o de promover a certificação digital e suas relações com a sociedade, de forma a contribuir para o desenvolvimento econômico e social do País.
 
“Queremos, até certo ponto, assumir um discurso o mais didático possível, pois há ainda muita dúvida em relação ao nosso segmento, sobre a importância de fazer um certificado digital. Vamos mostrar ao público em geral que essa tecnologia é atual e representa o futuro das relações”. Para Antonio Cangiano, por conta dos enormes benefícios na segurança de seu uso na internet e do valor que ela incorpora ao documento, a certificação digital garante a integridade de conteúdo, a certeza de autoria e a validade jurídica em todos os fóruns nacionais e internacionais. “Por isso a certificação passou a ser a melhor opção em relação aos modelos tradicionais, tanto assim que a nossa Justiça já utiliza largamente a certificação digital na análise e condução dos processos”.
 
A ANCD irá, portanto, atuar no sentido de mostrar essas vantagens em termos de segurança e facilidades que a certificação digital possibilita. É muito importante destacar, segundo Cangiano, que além de ser um instrumento seguro, a certificação digital tem validade jurídica. “Documentos assinados por meio da certificação têm a mesma validade que os papéis físicos, que requerem coleta de assinaturas, reconhecimento de firmas, registros, autenticações, deslocamentos e outras providências burocráticas, que levam as pessoas e empresas a gastarem mais e perderem muito tempo”.
 
A certificação digital proporciona a eliminação da burocracia e o ganho de tempo, e isso traz a redução de custos diretos e indiretos, como a manutenção de espaços para armazenar documentos. “Queremos destacar que a certificação digital permite o trabalho num universo praticamente sem o uso do papel”. Para se ter uma ideia, desde a implantação da nota fiscal eletrônica, mais de 10 bilhões de notas fiscais deixaram de ser emitidas, com a consequente economia de papel, tempo, custos de remessa e espaços para a guarda desses documentos. Até o mês de fevereiro, outro dado bastante relevante e que mostra a evolução da certificação digital, foram emitidos 9,353 milhões de certificados, o equivalente a um crescimento de 15% ao ano.
 
Segundo Julio Cosentino, o setor sempre se ressentiu da falta de uma entidade que os representasse. “Precisamos evoluir, ter essa visão de que a certificação digital cresceu, assumiu outras perspectivas e tem um papel fundamental a exercer para o crescimento da economia como um todo. Representamos essa evolução tecnológica, o avanço e nossa entidade certamente irá espelhar essa nova realidade, a relevância do setor certificador”.
 
A ANCD atuará sob a ótica da ética dentro da certificação digital para a identificação pessoal, comercial e de direito em meios eletrônicos. “Tudo isso aliado à certeza da segurança e eficiência em transações eletrônicas para uma sociedade sustentável nos empreendimentos, nas relações sociais e ambientais. Além disso, queremos fortalecer nosso papel e termos reconhecimento ainda maior junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nas associações de classe, sindicatos, instituições de pesquisa científica e de ensino, instituições da sociedade civil e demais entidades e organismos nacionais e internacionais”, acrescentou Cangiano.
 
A ANCD começou a ser formulada ainda em setembro do ano passado. Desde então, muitas reuniões aconteceram, sempre com o objetivo de criar uma entidade com fins bem determinados e bem planejados. “Tudo isso nós moldamos ao longo de mais de seis meses, tempo que durou a gestação da ANCD. Foi tudo muito bem discutido, vamos fazer a promoção, educação sobre a certificação digital, o aperfeiçoamento das relações da indústria com os Poderes, atuação com um código de ética moderno e adequado às novas tecnologias e a promoção de negócios sustentáveis”, comentou o diretor-executivo da ANCD.
 
Segundo explicou Cangiano, neste primeiro momento é preciso concentrar esforços para estabelecer a entidade, criar uma dinâmica de atuação coerente com as necessidades e expectativas, ampliar o número de associados e “passar para a sociedade que a redução da utilização de recursos materiais, de custos administrativos e legais, com irrefutável responsabilidade ambiental tem sido possível por conta da certificação digital”.
 

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