Entre os mais influentes da web em Goiás pelo 12º ano seguido. Confira nossos prêmios.

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351

Câmbio

Com dados dos EUA, dólar fecha em queda e fica abaixo de R$ 3,10

Produção industrial influenciou queda | 03.07.15 - 08:43 Com dados dos EUA, dólar fecha em queda e fica abaixo de R$ 3,10 (Foto: divulgação)
São Paulo - O dólar à vista no balcão devolveu nesta quinta-feira (2) toda a alta ante o real registrada na sessão anterior e encerrou no balcão abaixo de R$ 3,10. Do mesmo modo que ontem dados do mercado de trabalho nos EUA impulsionaram a moeda, hoje o payroll mais fraco do que o esperado puxou a queda do dólar ante várias divisas. Fechou na mínima de R$ 3,0980 (-1,46%). O volume financeiro era de US$ 972 milhões, perto das 16h30.

O dólar para agosto, às 16h31, estava em R$ 3,131 (-1,65%). A moeda começou o dia em alta, dando sequência à trajetória de ontem, mas o avanço logo perdeu força, tanto que a máxima coincidiu com o preço de abertura, R$ 3,1550 (+0,35%), com o mercado digerindo dados acima do previsto da produção industrial e, naquele momento, declarações de membros do Banco Central, que reforçaram o compromisso em colocar a inflação no centro da meta de 4,5% em 2016. Ou seja, mais aperto na Selic, o que deve atrair mais fluxo para o País.

A produção industrial subiu 0,6% em maio ante abril, acima do teto das estimativas coletadas pelo AE Projeções (+0,50%). Ainda na primeira hora de negócios, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que foram criadas 223 mil vagas em junho, ante 233 mil postos esperados pelos analistas, o que levou a moeda a zerar os ganhos e a operar em queda, em linha com o que acontecia também no exterior.

Na quarta, a informação da pesquisa ADP, de que o setor privado dos EUA havia criado 237 mil empregos em junho, maior volume desde dezembro, e acima da previsão dos analistas de 220 mil, criou uma expectativa otimista para o payroll, que não se concretizou. À tarde, o dólar reforçou o declínio, com os investidores ampliando o movimento de realização de lucros.

O dólar em baixa ajudou a aliviar a curva de juros futuros, mas as taxas já abriram em queda refletindo os discursos do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na noite de ontem, e do diretor de Política Econômica da instituição, Luiz Awazu Pereira, nesta Quinta-feira. As declarações mostraram otimismo da autoridade monetária sobre efeitos já percebidos da alta da Selic nas projeções de inflação de médio e longo prazos pelos agentes econômicos. Em linha com o dólar, as taxas também renovaram as mínimas na etapa vespertina. (Agência Estado)

Comentários

Clique aqui para comentar
Nome: E-mail: Mensagem:
Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351