Na pauta, a Ferrovia Centro-Atlântica e a Situação Ferroviária de Goiás. Entre as presenças confirmadas estão da senadora Lucia Vânia e José Osvaldo Cruz, diretor da VLI, concessionária que recentemente suspendeu o transporte de contêineres entre Anápolis e Sumaré, na região metropolitana de Campinas (SP).
A visita técnica ao polo de cargas do Sudoeste de Goiás da Ferrovia Norte-Sul, organizada pela Fieg e Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, reuniu, em Santa Helena, empresários de Goiânia, Itumbiara, Rio Verde. O potencial para embarque e desembarque aumenta a expectativa pelo uso do modal para ter acesso por valores menores e segurança maior aos portos de Santos (SP) e Itaqui (MA).
Porém, mesmo diante da grande promessa do polo intermodal, que teve investimentos de RS 78,2 milhões, a preocupação ainda é com o futuro a partir das licitações que serão realizadas pelo governo federal. São 94 hectares de áreas a serem licitadas em cinco ou seis lotes, conforme explica o diretor de Operações da Valec, Marcus Almeida.
A partir de Goiás
Enquanto o processo de subconcessão do trecho de Porto Nacional (TO) a Estrela D’Oeste (SP) não ocorre, na parte que passa por Goiás e já está em uso – Tramo Central, compreendido entre Porto Nacional (TO) e Anápolis (GO) –, apenas cinco transportes foram realizados desde a inauguração em 2014.
De acordo com a Valec, a partir da semana que vem, deve ser iniciada a movimentação de 160 vagões graneleiros HFT – de um total de 400. Em 2015, ocorreram os primeiros transportes, de 18 locomotivas e depois de 26 mil toneladas de farelo de soja. Em 2017, foram 13 mil toneladas de madeira triturada, 8 mil toneladas de minério de manganês e 62 barras de trilhos. Com o leilão, é esperado que o transporte possa ser estimulado.