Entre os mais influentes da web em Goiás pelo 14º ano seguido. Confira nossos prêmios.

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351

Caso Valério Luiz

A pedido da família, Wellington Urzêda é afastado da investigação

Pedido partiu da esposa do cronista | 10.07.12 - 08:56
Michelle Rabelo

Como já vinha sendo especulado, o comandante de Missões Especiais da Polícia Militar (PM), tenente coronel Wellington Urzêda, foi afastado da equipe que investiga o caso da morte do cronista esportivo Valério Luiz, 49 anos. O pedido foi da esposa de Valério, Lorena Nascimento e a decisão partiu do secretário de Segurança Pública (SSPJ), João Furtado, no final da tarde desta segunda-feira (9/7). A justificativa de Furtado foi o cargo de sócio ocupado por Urzêda no Atlético Goianiense. 

Em nota, João Furtado esclarece que "não faz pré-julgamentos nem acusações de cidadãos nem de agentes públicos e que só após a obtenção de provas e os devidos processos se apuram os culpados para encaminhamento ao Poder Judiciário para julgamento".

O jornal A Redação entrou em contato com o tenente coronel Wellington Urzêda. Ele afirmou que não tem relação nenhuma com o crime e que nunca teve qualquer desgaste com o cronista. Os dirigentes do clube devem prestar esclarecimentos junto à Delegacia de Investigação de Homicídio (DIH) que coordena as investigações do caso. 

Entenda o impasse
O jornalista Mané de Oliveira, pai de Valério, concedeu uma coletiva de imprensa na manhã de segunda-feira (9/7), quando falou sobre o desgaste que Valério teria com o Atlético Goianiense.  Segundo o jornalista, o filho teria feito um comentário “exagerado” quando dois dirigentes do clube foram afastados, justamente no momento em que o time passava por uma fase difícil por ainda não ter vencido na Série A do Campeonato Brasileiro,  figurando na lanterna da competição. O cronista falou no ar que "quando o navio está afundando os primeiros a sair do porão eram os ratos".

Mané contou que o clube mandou um ofício assinado pelo presidente, vice-presidente e coordenador do time, pedindo a "cabeça" de Valério. "Eles disseram que, ou as emissoras mandavam meu filho embora, ou elas estariam proibidas de entrarem nas sedes. Eu não entendo de crime, mas entendo de futebol e isso não é futebol", se emociona Mané. A assessoria de imprensa do Atlético informou que o clube lamenta o fato e comunicou que as acusações são irresponsáveis. O clube justificou que a medida de afastamento da Rádio Jornal 820 AM e PUC TV da cobertura do clube foi motivada pelas fortes críticas de Valério Luiz.

Comentários

Clique aqui para comentar
Nome: E-mail: Mensagem:
  • 16.07.2012 01:02 não acredito mais em nada

    Político, profissionais da justiça e policiais nada mais são do que iguais a bandidos!!!!!!!!!! a cada dia que passa, comprovo isso!.

  • 11.07.2012 01:59 carol

    Policia federal,tem que investigar esse crime.

  • 11.07.2012 12:14 HAM POLLA

    Um lobo cuidando de um galinheiro!!!! só no goias mesmo!!!!!! polícia federal tem que investigar homicídios contra jornalistas!!! .

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351