A Redação
Goiânia - A PUC Goiás está com inscrições abertas para o curso de especialização Lato Sensu em Gerontologia, destinado a portadores de diploma nas áreas de saúde, humanas e sociais. A instituição está disponibilizando 25 vagas e a previsão é que a turma inicie as atividades em agosto. O objetivo, segundo a PUC Goiás, é capacitar profissionais das diferentes áreas do conhecimento para atuarem como gerontólogos, no atendimento e no planejamento de políticas e serviços para pessoas idosas.
Para o filósofo e acadêmico de Psicologia, Rafael Resende Caldas, cursar a especialização em Gerontologia da PUC Goiás foi uma forma de pensar sobre as possibilidades do envelhecimento e seu papel como profissional. “Todos nós envelhecemos! Repensar o conceito de “idoso” e essa etapa do ciclo de vida faz toda diferença no bem estar que teremos no futuro. O idoso que seremos é o jovem, o adulto que somos! É preciso olhar para a terceira idade como continuação dos hábitos e costumes que temos hoje”, explica ele.
A colega do curso iniciado em janeiro, a médica Pricila Martins de Oliveira, que trabalha na Saúde da Família e Comunidade em Caldas Novas, interior de Goiás, busca novos parâmetros para atender os pacientes idosos. “Tenho tentado construir meu conhecimento para ofertar uma assistência holística ao idoso”. O objetivo de Pricila é trabalhar diretamente com idosos tanto ativos quanto aqueles acamados e até com demência. “O conteúdo tem me ajudado a individualizar os idosos de maneira a entender o que os trouxe ali até mim”, conta a acadêmica.
É com pessoas comprometidas como Pricila que a professora e psicóloga Ivone Félix de Sousa, coordenadora do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gerontologia da PUC Goiás, começou a primeira turma da formação. “Propusemo-nos a realizar um trabalho biopsicoespiritual. Este profissional entenderá de políticas públicas, envelhecimento físico e psicológico, cognitivo e contribuirá para a qualidade de vida deste idoso”. Ivone viveu antes do curso o desafio de cuidar da mãe, que faleceu em decorrência das complicações do Mal de Alzheimer. “Quem cuida amadurece muito. Trabalhar fora, ter que cuidar, estar junto é muito difícil”.
(Foto: Divulgação) A Redação
