Catherine Moraes
Atualizado às 17h10
O Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e o Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) da Chácara do Governador não possuem condições mínimas de trabalho para os médicos e de atendimento à população. A constatação é do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), que definiu o prazo de 30 dias para que a Secretaria Estadual de Saúde (responsável pelo HDT) e a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (gestora do Cais), corrijam as falhas existentes. Caso contrário, haverá interdição ética em ambas unidades.
A dupla interdição foi aprovada pela plenária do Cremego no último dia três de maio. Na ocasião, ficou constatado que faltava ainda materiais, medicamentos e equipamentos. Caso as medidas não sejam tomadas, qualquer médico inscrito no Cremego ficará impedido de trabalhar nas unidades de saúde. As secretarias foram notificadas no dia 7 de maio e o prazo para a correção das falhas vence em 5 de junho.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) informou que a a Superintendência de Gerenciamento das Unidades (Sunas) realizou com os diretores do hospital um levantamento das providências a curto e médio prazo. Segundo a superintendente da Sunas Maria Cecília Brito, os itens relacionados a insumos são os de mais urgente solução, bem como os reparos em equipamentos, como a autoclave.
Conforme divulgado em nota, a SES aguarda ainda a conclusão dos trâmites para a assinatura do contrato com a Organização Social Instituto Sócrates Guanaes que vai gerenciar o HDT.