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Crime em Pirenópolis (GO)

Padrasto pode ter matado Loanne e depois cometido suicídio, diz delegado

Mais testemunhas serão ouvidas | 18.12.13 - 14:17 Padrasto pode ter matado Loanne e depois cometido suicídio, diz delegado (Foto: reprodução/Facebook)
 
Mônica Parreira
 
Goiânia - Objetos coletados no local onde foram encontrados os corpos de Loanne Rodrigues da Silva Costa, de 19 anos, e do seu padrasto, Joaquim Lourenço da Luz, de 47, apontam uma reviravolta nas investigações da Polícia Civil. A hipótese levantada pelo delegado responsável é de que o padrasto teria matado a estudante e depois tirado a própria vida.
 
Os dois estavam desaparecidos desde segunda-feira (16), quando visitaram o Morro do Frota, área de preservação ambiental que fica no município de Pirenópolis (GO), para tirar fotos. 
 
"A mãe de Loanne estava com eles durante o passeio, mas foi embora antes", disse o delegado Rodrigo Luiz Jayme, explicando ainda que, em depoimento, ela afirmou que havia combinado de voltar para buscá-los. Preocupada com o sumiço de ambos, a mãe registrou um Boletim de Ocorrência.

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Evidências
Os corpos foram encontrados na tarde de terça-feira (17), amarrados a uma árvore e com marcas de cortes. O padrasto estava amordaçado e, próximo ao local, havia uma faca. Segundo Rodrigo Luiz Jayme, uma equipe de perícia voltou à cena do crime e coletou uma série de objetos que mudaram o rumo das investigações.
 
Foram encontrados pedaços de dinamite, corda e correntes. "Joaquim trabalhava extraindo pedras e utilizava todos esses materiais no seu trabalho. Pedaços da mesma corda foram encontrados em sua casa", relata, explicando ainda que uma dinamite teria sido detonada entre as vítimas. "O corpo dela estava degradante. A região do abdômen aberta, alguns órgãos chegaram a ficar expostos", diz.
 
Próximo ao local, a perícia encontrou uma barraca queimada, um colchão, lanterna e fita adesiva. "Tudo leva a crer que eles passaram a noite juntos", supôs o delegado, afirmando ainda que só a perícia pode apontar se Loanne foi vítima de violência sexual.

Depoimentos
O irmão e a mãe de Loanne já foram interrogados. Em depoimento, o irmão confirmou que Joaquim sentia muito ciúmes da estudante. Já a mãe afirmou categoricamente que confiava no marido e na filha e não acredita que houvesse algum envolvimento entre os dois.
 
Ainda nesta tarde, o delegado deve ouvir vizinhos e outras testemunhas que podem ajudar nas investigações. "Há uma pessoa que afirma ter visto Joaquim andando pela cena do crime um dia antes, o que nos leva a acreditar que pode ter sido uma ação premeditada. Mas quero frisar quesão  hipóteses, ainda não concluímos o inquérito", diz. 


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