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Eleições 2014

Paulo Garcia e Antônio Gomide divergem sobre candidatura do PT ao governo

Presidente da legenda defende nome próprio | 08.01.14 - 18:53 Paulo Garcia e Antônio Gomide divergem sobre candidatura do PT ao governo (Fotos: A Redação)

A Redação
 
Goiânia - O prefeito de Goiânia Paulo Garcia (PT) confirmou nesta semana que não é candidato ao governo do Estado e ressaltou que a prioridade na escolha do nome na chapa da oposição é do PMDB. Esta declaração de Garcia causou desconforto dentro da legenda e a ala do PT que defende a candidatura do prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, discorda do posicionamento.
 
Paulo Garcia argumenta que por causa das alianças vitoriosas em Goiânia nas eleições de 2008 e de 2012 e também na eleição da presidente Dilma em 2010, o PMDB deve ter a preferência para indicar o candidato a governador de Goiás. A declaração seria um sinal da gratidão de Paulo Garcia ao seu padrinho político, o ex-prefeito Iris Rezende (PMDB). Foi graças ao apoio e às bênçãos de Iris que o petista chegou à prefeitura.

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O prefeito da capital foi ainda mais longe e num recado claro a Gomide diz que não é hora de antecipar nomes. Porém, não é o que pensa a direção do PT. Tanto o presidente estadual do partido, Cesar Donizete, como Gomide e o irmão do prefeito de Anápolis, deputado federal Rubens Otoni, querem decidir logo o candidato e começar os trabalhos mais efetivos de pré-campanha. Donizete diz nos bastidores que tem até o apoio do PT nacional com o chancela do presidente Rui Falcão.
 
Reação
O prefeito de Anápolis reagiu aos recados de Paulo Garcia. Gomide deu sinais, em entrevista à rádio CBN nesta quarta-feira (8), de que o acordo PT e PMDB que sustenta Paulo Garcia na prefeitura de Goiânia é "um problema de Paulo".

“O que eu percebo é uma opinião pelas dificuldades administrativas, pela convivência que ele tem em relação à forma como foram feitas as coligações para a prefeitura de Goiânia. Entendemos isso. Mas isso não pode atrapalhar esse acordo estratégico para ganhar o governo de Goiás”, analisou Gomide.
 
O irmão de Otoni deixa claro que entende os compromissos de Paulo Garcia com o PMDB, mas alerta que o PT não tem acordo inquebrável com o partido de Iris. Sobre a questão de prioridade que Paulo tanta leva em conta, Gomide deu outra estocada.
 
“Precisamos discutir o que a população quer. Quem vai votar é o eleitor. Não adianta a preferência minha por A, por B ou por C. Isso é apenas opinião”. Na análise do petista, o povo goiano não quer ver outro confronto Iris x Marconi Perillo. E é justamente aí neste vácuo de novidade em que ele entraria. (Com informações do Goiás 247)

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