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Investigação

Rebeldes não derrubaram MH17, diz embaixadora russa

Trem com vítimas do MH17 está em Donetsk | 22.07.14 - 07:49
São Paulo - A embaixadora da Rússia na Malásia, Lyudmila Vorobyeva, disse nesta terça-feira (22/7) que os rebeldes separatistas do leste da Ucrânia não foram os responsáveis pela derrubada do voo MH17 da Malaysia Airlines na semana passada.

"Tem havido uma série de acusações e dedos apontados à Rússia", disse Vorobyeva às dezenas de jornalistas reunidos em uma pequena sala da embaixada russa em Kuala Lumpur, depois de ler uma declaração do presidente Vladimir Putin de 20 de julho que pedia o fim dos combates na região.

"A Rússia tem clamado publicamente por uma investigação justa, transparente, rigorosa e completa por uma comissão internacional liderada pela Organização Internacional de Aviação Civil desde o início", disse ela. "Somente depois que o resultado desta investigação for conhecido é que qualquer acusação poderá ser feita."

Embora tenha reafirmado que era muito cedo dizer quem era o responsável pelo acidente, a embaixadora reiterou a tese russa de que havia um jato ucraniano na região no momento em que o avião foi abatido. Quando perguntada se ela sugeria que os insurgentes pudessem ter derrubado por acidente a aeronave, Vorobyeva negou veementemente.

"Os rebeldes não possuem quaisquer sistemas de defesa aérea, dos que são capazes de abater uma aeronave a uma altitude de 10 mil metros", disse. "A Rússia nunca forneceu aos rebeldes esses armamentos. O Exército da Ucrânia é que possui esse sistema."


Corpos
O trem que transporta os corpos das vítimas poderá sair "a qualquer momento" de Donetsk, afirmou o líder separatista Alexander Borodai. No entanto, Borodai, não explicou a demora da parada do trem em Donetsk, horas depois de ter deixado a cidade de Torez, mais próximo ao local do acidente.

De Donetsk, o comboio deve seguir para a cidade de Khakiv. Borodai também entregou as caixas-pretas do avião abatidos às autoridades da Malásia depois de horas de discussão na sede da autoproclamada República Popular de Donetsk, do qual o separatista é o autoproclamado primeiro-ministro.

Ele também declarou um cessar-fogo unilateral no entorno do local do acidente e disse que permitiria que as autoridades de segurança da Holanda e de outros países, exceto a Ucrânia, acompanhem as investigações internacionais do acidente.

A delegação da Malásia, de 12 pessoas chefiadas pelo coronel Mohd Sakri, chegou em Donetsk no início da tarde desta segunda-feira (21/7) e passou horas conversando com os líderes rebeldes. As autoridades malaias não foram ao local do acidente, uma vez que Borodai alertou-os dizendo que era perigoso fazer isso antes do cessar-fogo unilateral ser declarado. (Agência Estado)

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