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Gastos com publicidade

Agecom rebate acusações feitas pela coligação Amor por Goiás

Confira a nota na íntegra | 27.08.14 - 14:21
A Redação

Goiânia -
Durante a propaganda eleitoral de segunda-feira (25/8), a coligação Amor por Goiás (PMDB / DEM / SD / PC do B / PRTB / PTN / PPL) voltou abordar os recursos aplicados pelo atual governo em publicidade. No programa, foi divulgado com destaque que o governo “gastou R$ 500 milhões em publicidade”.

Diante das afirmações, a Agência Goiana de Comunicação (Agecom) defende que dar publicidade aos atos da administração é uma obrigação imposta pela Constituição Federal. "Os governos precisam prestar conta do que fazem para que a população acompanhe e possa ter informações para saber se os investimentos públicos estão ou não no caminho certo", diz a nota enviada à imprensa nesta quarta (27/8).

"O outro erro da citada coligação foi tentar usar uma cifra errônea, diga-se de passagem, para criar um efeito midiático – inclusive comparando-a com outros gastos da administração. É possível que essa tentativa tenha base na falta de informações e até mesmo na ausência de noção mais precisa sobre o que é atualmente a gestão do Governo de Goiás", acrescentou.

Confira a nota na íntegra:

Em seu programa no horário eleitoral de 25 de agosto, a coligação Amor por Goiás (PMDB / DEM / SD / PC do B / PRTB / PTN / PPL) criou um factoide, talvez para esconder a falta de propostas de seu candidato. Sem verdadeira noção do que é o orçamento do Estado de Goiás atualmente, o programa colocou em letras garrafais que o governo “gastou R$ 500 milhões em publicidade”. Nessa afirmação, há vários elementos que tentam iludir a população e aqui estão explicitados:
 

1) O principal engodo é o próprio conceito de “gastar em publicidade”, emitido em tom acusatório, como se fosse algo errado. Só que não é errado. Na verdade, dar publicidade aos atos da administração é uma obrigação imposta pela Constituição Federal. Os governos precisam prestar conta do que fazem para que a população acompanhe e possa ter informações para saber se os investimentos públicos estão ou não no caminho certo.

2) O outro erro da citada coligação foi tentar usar uma cifra errônea, diga-se de passagem, para criar um efeito midiático – inclusive comparando-a com outros gastos da administração. É possível que essa tentativa tenha base na falta de informações e até mesmo na ausência de noção mais precisa sobre o que é atualmente a gestão do Governo de Goiás.

3) A Receita Corrente Líquida do Governo de Goiás teve uma média anual de R$ 13,8 bilhões entre 2011 e 2013. Conforme as propostas mais austeras para o disciplinamento dos investimentos públicos em publicidade (inclusive com projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional) Estados e municípios deveriam gastar anualmente no máximo 1% de suas RCL – o que, para Goiás, representaria em torno de R$ 552 milhões em publicidade oficial em quatro anos, o que efetivamente não ocorreu.

4) Nos últimos quatro anos, o Governo de Goiás sempre investiu menos do que esse percentual (1% da RCL). Os valores totalizados e já contabilizados, incluindo 2014, estão publicados no site da Transparência. Aliás, vale ressaltar que a Agecom publica detalhadamente os seus gastos, em seu sítio de internet, desde 2012. É a primeira vez que isso ocorre na história de Goiás.

Resta observar, parafraseando o nome da citada coligação, que, além de “amor por Goiás”, uma gestão realmente profissional precisa também ter “amor pela realidade”. Bradar uma cifra errônea e tentar causar espécie no eleitorado parece mais uma mostra de desconhecimento da atual realidade de Goiás.

AGÊNCIA GOIANA DE COMUNICAÇÃO.



Comentários

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  • 28.08.2014 02:57 Alexandre Cotrim Vilas Boas

    Gostaria que esses gastos fossem comparados com o que foi gasto em segurança, em educação e saúde. Afinal a verdadeira crítica foi nesse sentido! Outra coisa é saber se é mais importante dizer que "Goiás vai bem" e que "O povo daqui é feliz" do que investir nessas áreas. Então gostaria que fosse apresentada uma nota de prestação de contas políticas destes gastos, pois aí só diz do financeiro.

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