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Economia

Mantega admite que não será possível crescer 1,8% no ano

Será realizada uma revisão para baixo, diz | 29.08.14 - 14:17
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira (29/8) que com o resultado do PIB no segundo trimestre, que apresentou queda de 0,6% na margem, "não será possível o Brasil crescer 1,8% em 2014". Segundo ele, a sua pasta deverá fazer uma revisão para baixo dessa previsão oficial em setembro.

Mantega, afirmou, porém, que "não dá para dizer que o Brasil está em recessão". Segundo ele, a queda de 0,2% do PIB no primeiro trimestre foi influenciada pela retração de 0,6% entre abril e junho, na margem. Na sua avaliação, como o País entre julho e setembro vai crescer, provavelmente haverá revisão do PIB nos trimestres anteriores, o que poderá acabar com a sequência de queda da economia por dois trimestres consecutivos.

"Recessão é parada prolongada da economia como ocorreu na Europa", destacou Mantega. "Estamos falando de no máximo dois trimestres no Brasil e sabemos que a economia está em movimento", destacou. "Recessão é quando há desemprego e renda da população caindo. Aqui é ao contrário. Para os trabalhadores é como se nem houvesse crise internacional", afirmou. "Eles têm tido há vários anos e no primeiro semestre de 2014 aumento do emprego e da renda."

Massa salarial
Mantega afirmou que a massa salarial continuou crescendo no primeiro semestre deste ano, com expansão de 2% a 3% em termos anualizados, junto com geração líquida de 500 mil empregos. "Teremos possibilidade de aumentar a demanda e o consumo no segundo semestre", comentou.

Segundo ele, um outro fator que ajudará é que a inflação "está baixa e vamos continuar tendo resultados positivos" nos próximos meses".

"Teremos possibilidade de aumentar a demanda e o consumo no 2º semestre", comentou Mantega. "Começamos o terceiro trimestre de forma positiva", destacou. "Temos dados positivos em julho, como papelão ondulado e vendas do setor automobilístico", disse. "A perspectiva é que teremos crescimento moderado no terceiro trimestre." (Agência Estado)

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