Entre os mais influentes da web em Goiás pelo 12º ano seguido. Confira nossos prêmios.

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351

Perda para o design

No Rio de Janeiro, morre o arquiteto e designer Sergio Rodrigues

Ele foi vítima de insuficiência hepática | 01.09.14 - 16:09 No Rio de Janeiro, morre o arquiteto e designer Sergio Rodrigues (Foto: divulgação)
Rio de Janeiro - Morreu na manhã desta segunda-feira (1º/9), o arquiteto e designer carioca Sergio Rodrigues, aos 86 anos. Segundo informações divulgadas por sua família, Sergio foi vítima de insuficiência hepática e estava em casa quando faleceu. O corpo será cremado nesta quarta-feira (3/9), no Memorial do Carmo, no Caju, zona norte do Rio de Janeiro, após a realização de uma cerimônia.

Legado
Para o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Rodrigues "deixa um legado rico e reconhecido internacionalmente". "A Poltrona Mole é sua obra mais importante, mas ele também se destacou pelas edificações dos pavilhões de hospedagem e restaurante da Universidade de Brasília, em 1962.


A Poltrona Mole (Foto: reprodução/ Fashion Forward)

Profissional dedicado, estava em permanente atualização com os meios técnicos de criação de mobiliários", destaca o IAB-RJ, em nota. Apontado como um dos mais importantes criadores do móvel moderno no Brasil, Rodrigues foi responsável por uma grande variedade de peças, das quais a mais famosa é a chamada Poltrona Mole, de 1957.

Ao lado de Joaquim Tenreiro e José Zanine Caldas, ele levou o design brasileiro a ser conhecido internacionalmente e inscreveu o seu nome na história do design. Atuando inicialmente como arquiteto, Rodrigues trabalhou ao lado de David Azambuja, Flávio Regis do Nascimento e Olavo Redig de Campos no projeto do Centro Cívico de Curitiba.

Depois, trilhando caminho percorrido por João Batista Vilanova Artigas, Oscar Niemeyer, Oswaldo Bratke e Paulo Mendes da Rocha, saltou da arquitetura para o design de móveis. O arquiteto usava madeiras nativas em suas criações e resgatou o espírito da mobília tradicional, além de aspectos do Brasil indígena. Teve várias de suas peças escolhidas para integrar o mobiliário do Palácio do Planalto, do Itamaraty e da Universidade de Brasília, entre outros. O arquiteto era casado e deixa três filhos. (Agência Estado)

Comentários

Clique aqui para comentar
Nome: E-mail: Mensagem:
Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351