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Conflito internacional

Austrália vai colaborar com ação contra Estado Islâmico

Anúncio foi feito neste domingo (14/9) | 14.09.14 - 17:05
São Paulo - A Austrália anunciou, neste domingo (14/9), o envio de aviões de combate e conselheiros militares para se juntar à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos na Síria e no Iraque. Com o objetivo de reverter o avanço do grupo extremista Estado Islâmico a decisão americana foi anunciada na última semana pelo presidente Barack Obama.

O primeiro-ministro australiano Tony Abbott disse, neste domingo (14), que a Força de Defesa Australiana iria levar aeronaves para os Emirados Árabes Unidos e preparar um grupo de operações especiais para atuar como consultores militares, respondendo a um pedido formal do governo norte-americano para contribuir com a coalizão.

"Nós não estamos movimentando tropas de combate, mas contribuindo com os esforços internacionais para evitar um aprofundamento da crise humanitária", disse Abbott, em um comunicado. A Austrália já estava contribuindo com voos humanitários e de transporte de munições no Iraque.

O anúncio ocorreu dias depois de o governo australiano elevar o nível de alerta de terrorismo para o segundo mais alto, indicando que um ataque local de militantes era possível. Abbott havia admitido anteriormente uma recomendação da Organização Australiana de Inteligência de Segurança para elevar o nível de alerta do país para "alto" - um grau abaixo do nível máximo "extremo", indicando um ataque iminente - pela primeira vez.

Ele citou a ameaça representada por australianos que voltam do Iraque e da Síria e lançariam ataques usando as habilidades aprendidas enquanto lutavam com o Estado Islâmico e outros grupos militantes. Aproximadamente 60 australianos estariam lutando pelo Estado Islâmico ou outros grupos terroristas, e "outros cerca de 100 apoiariam esses extremistas", disse Abbott.

"É bom para a Austrália fazer o que for prudente e pode apoiar os esforços internacionais para evitar a propagação (do Estado Islâmico), reverter seus avanços e aliviar o sofrimento no Iraque", disse ele em um comunicado. (Agência Estado)

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