A Redação
Goiânia - O Ministério Público de Goiás (MP-GO) ofereceu, na terça-feira (16/9), denúncia contra Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, de 28 anos, pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), tentativa de latrocínio, receptação e porte ilegal de arma de fogo com numeração raspada.
Assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni, em 2010, Cadu foi preso em Goiânia no dia 1º de setembro, quando tentava fugir de uma abordagem policial. O suspeito continua detido no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO).
Leia mais:
Crimes
O promotor Fernando Braga Viggiano, da 18ª Promotoria de Goiânia, relata as circunstâncias em que foram cometidos os quatro crimes atribuídos ao denunciado. No dia 28 de agosto, no Setor Bueno, Cadu deu voz de assalto ao agente penitenciário Marcos Vinícius. A vítima, que reagiu, acabou baleada e ainda segue internada.
O latrocínio atribuído a Carlos Eduardo ocorreu no dia 31 de agosto, também no Setor Bueno. A vítima, Matheus Pinheiro de Morais, foi abordada quando estacionou o veículo Honda Civic branco em frente ao prédio em que residia sua namorada, que o acompanhava. Cadu teria abordado a vítima que, mesmo sem reagir, foi alvejada e morreu no local. Cadu e seu comparsa fugiram no carro.
Além da denúncia, o promotor também pede à Justiça quebra de sigilo telefônico de Cadu entre 10 de agosto e o dia em que foi detido. A medida seria necessária para intensificar as investigações. Outra solicitação é de medidas administrativas que garantam integridade física e psicológica de Cadu enquanto estiver no Núcleo de Custódia.
(Foto: Divulgação/PM-GO)
