Entre os mais influentes da web em Goiás pelo 12º ano seguido. Confira nossos prêmios.

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351

Depois de 7 horas

Político que fez sequestro no DF libera refém e se entrega

Polícia diz que arma e explosivos eram falsos | 29.09.14 - 17:48


Brasília - Terminou por volta das 16h30 desta segunda-feira (29/9) em Brasília o sequestro de um funcionário do hotel Saint Peter, que foi mantido refém por cerca de sete horas. O sequestrador, identificado como Jac Souza dos Santos, depois de se hospedar no hotel, localizado na área central da capital federal, rendeu o mensageiro do estabelecimento e mandou que os hóspedes deixassem o local, informando que seria um ato de terrorismo.

Durante todo o tempo, ele manteve o refém em um quarto do 13º andar com um colete que aparentava conter explosivos. Identificado como ex-candidato a vereador no município de Combinado (TO), liberou o refém e se entregou à polícia. Jac Souza dos Santos foi encaminhado à Delegacia de Polícia. 

Arma falsa
A Polícia Civil informou que a arma era de brinquedo. Após análise visual, a polícia afirma que há 90% de chances de os explosivos serem falsos. Durante o sequestro, peritos da polícia haviam dito que tinham praticamente 100% de certeza de que o material seria verdadeiro, com grande potencial explosivo.

As supostas bombas estavam em um colete que foi colocado no refém pelo criminoso. A polícia informa, no entanto, que o material ainda será periciado.
 No entanto, ainda precisa de uma perícia do material.

O sequestrador Jac Souza dos Santos se hospedou pela manhã no hotel e, em seguida, rendeu o mensageiro, mantendo-o refém no 13º andar do estabelecimento. Ao ser libertado, o refém chorou e foi encaminhado para exames em um hospital. A polícia relatou que, em determinado momento do sequestro, o criminoso entregou um CD com um arquivo de áudio em que pedia desculpas para a sua família, para a polícia e imprensa, e dizia que era "hora de o gigante acordar", segundo relato do delegado Paulo Henrique Almeida.

O delegado disse ainda que a escolha do 13º andar pelo sequestrador não foi aleatória, mas teria conotação política. O número é o mesmo da legenda do PT. Já a escolha do hotel Saint Peter, que ofereceu emprego ao ex-ministro José Dirceu em 2013, não foi mencionada pelo criminoso. 
(Agência Estado)

Comentários

Clique aqui para comentar
Nome: E-mail: Mensagem:
Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351