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Atentado terrorista

Autor de tiroteio no Canadá queria passaporte para Líbia

Amigos e familiares depuseram à polícia | 24.10.14 - 19:42 Autor de tiroteio no Canadá queria passaporte para Líbia O primeiro-ministro do Canadá Stephen Harper, disse que o atirador que “aterrorizou” o Parlamento. (Foto: PMWEBPHOTOS)

Ottawa (Canadá) - A polícia do Canadá informou nesta quinta-feira (23/10) que o ataque de Michael Zehaf-Bibeau pode ter acontecido em represália aos atrasos para a obtenção de um passaporte para a Líbia, solicitado pelo homem. Na última quarta-feira (22/10) , Bibeau assassinou a tiros um soldado no Memorial da Guerra Nacional do Canadá, em Ottawa. Em seguida, Bibeau invadiu o parlamento canadense e efetuou disparos contra pessoas que estavam no local, onde acabou sendo morto por um soldado.

O homem de 32 anos era muçulmano e filho de um líbio. A demora para conseguir o passaporte estava ligada à sua ficha criminal, que continha registros de porte de armas e drogas, além de assaltos e roubos. Bibeau era usuário de crack e morava em abrigos para pessoas que vivem nas ruas, em Ottawa.

Abubakir Abdelkareem, que vivia no albergue onde Bibeau ficou nas últimas semanas, disse que o homem estava sem usar drogas há três meses. "Ele dizia que, indo para a Líbia, iria ficar longe da tentação de usar o crack", disse Abdelkareem. Porém, três dias antes do incidente, o colega de Bibeau percebeu que seu comportamento estava diferente.

"Ele deixou de ser sociável e dormia durante o dia" contou. A mãe de Bibeau, Susan Bibeau, lamentou pelo ataque. "Você nunca pode explicar algo assim", disse Susan. Ela vive em Vancouver e não via o filho há mais de cinco anos.

O crime aumentou os temores de que o Canadá esteja sofrendo represálias por aderir aos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos contra extremistas do Estado Islâmico no Iraque e na Síria. No início da semana, um homem atropelou dois soldados em um estacionamento em Quebec, matando um e ferindo o outro antes ser morto a tiros pela polícia.

Depois da tragédia no memorial, todos os membros das forças armadas canadenses foram obrigados a evitar o uso de seus uniformes em público quando não estiverem em serviço. (Agência Estado/Associated Press)

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