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Parque Agropecuário

Égua diagnosticada com mormo é sacrificada em Goiânia

Goiás estava livre da doença há 40 anos | 31.10.14 - 19:47
Adriana Marinelli

Goiânia - 
Depois de ser diagnosticada com mormo, uma doença perigosa para equinos e que pode ser transmitida para humanos, uma égua prenhe que estava no Parque de Exposições Agropecuárias de Goiânia foi sacrificada nesta sexta-feira (31/10).

De acordo com a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) - onde o animal foi mantido isolado desde o dia 17 de outubro, quando surgiu a suspeita da doença - a égua era da raça Mangalarga marchador e foi sacrificada na unidade de Veterinária da Universidade Federal de Goiás, no Campus 2.
 
Uma amostra de sangue da égua foi levada para o Laboratório Nacional Agropecuário, do governo federal, na capital pernambucana, onde foi confirmado o disgnóstico da doença. A bactéria é transmitida por secreções do animal doente, como urina, fezes e secreção nasal e dentre os sintomas do cavalo estão febre, emagrecimento e pneumonia. Segundo a SGPA, não há vacina para mormo e a orientação do Ministério da Agricultura é sacrificar o animal para poupar os sadios.
 
Quarentena
Após o caso, todos os 128 animais da raça Mangalarga marchador que estavam no parque agropecuário, onde participaram de julgamento na 51ª Exposição Agropecuária entre os dias 17 e 25 de outubro, foram confinados.

De acordo com a SGPA, os equinos ficarão de quarentena por exigência da Agrodefesa e do Ministério da Agricultura. O objetivo do isolamento é evitar contato de animais sadios com outros que podem ter contraído a doença. Todos os animais deverão passar por exames a partir deste sábado (1°/11). 
 
Recentemente foram registrados casos de mormo em São Paulo e Minas Gerais, mas Goiás estava livre da doença há 40 anos.

Presidente da SGPA, Ricardo Yano lamenta o fato de Goiás perder o status de livre de mormo, transmitido por bactéria Burkholderia mallei, já que o título dava direito ao chamado de trânsito livre dos equinos de Goiás. No entanto, conforme destacou nesta tarde, ele considera que a situação não trará maiores prejuízos aos negócios. "Mas as cavalgadas ficam impedidas, para evitar temporariamente fatores de risco."
 
Ainda segundo a SGPA, desde que o caso foi confirmado, tratadores e criadores do parque agropecuário foram orientados com palestras. Com a entrada de veículos proibida no parque, a alimentação dos equinos será transportada manualmente durante a quarentena. 
 

Comentários

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  • 27.04.2015 19:58 Ana Christina Ferreira Martins

    Por que sacrificar os animais se existe tratamento? Será que se uma pessoa contrair essa doença também será sacrificada? É muita maldade!!!

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