Prefeito de Cavalcante perde mandato por ausência sem autorização da Câmara

Vice tomou posse nesta sexta-feira (12/12) | 12.12.14 - 12:31

Yuri Lopes
Atualizado às 18h30

Goiânia - O prefeito de Cavalcante (GO), João Pereira da Silva Neto (PTC) perdeu o mandato nesta sexta-feira (12/12) por ausência do município por mais de 15 dias sem autorização da Câmara Municipal. A vice-prefeita, Maria Celeste Cavalcante Alves, tomou posse às 13h.

“É declarado extinto, na forma do disposto no artigo 60 da Lei Orgânica do Município, por ausência não autorizada do Prefeito Municipal, Sr. João Pereira da Silva Neto, no período de 11 de novembro de 2014 a 5 de dezembro de 2014, conforme certificado por oficiais de justiça em cumprimento de mandados judiciais de citação/notificação”, diz o documento emitido pela Câmara Municipal de Cavalcante na manhã desta sexta-feira.

Defesa
Segundo o advogado de defesa do prefeito, Reginaldo Martins, a cassação não tem valor legal, porque João Neto não se ausentou durante 15 dias do município e, ainda, porque não foi garantido o direito à ampla defesa no processo da cassação.

No documento de cassação, o advogado Aldir Avelino Costa, adversário político do prefeito, foi nomeado para defender o prefeito. Segundo ele, faltavam elementos para a cassação. "Eu não tinha conhecimento do processo, fui nomeado no momento da sessão como advogado dativo para representá-lo. Mas pude ver que faltavam documento e solicitei adiamento da sessão para que a Casa pudesse esclarecer as faltas, mas meu pedido foi indeferido", afirma o advogado.

"Apesar de eu ter me posicionado politicamente contrário ao prefeito e tecer manifestações críticas a sua gestão no Facebook, isso não iria interferir em minha atuação profissional", defende-se Aldir Avelino.

Corrupção
Reginaldo Martins alega que o processo de cassação é uma retaliação dos cinco vereadores denunciados pelo prefeito em setembro de 2013 por corrupção. Eles foram filmados durante suposta tentativa de extorsão no momento em que recebiam uma mala de dinheiro contendo R$ 250 mil.

Os vereadores ainda respondem processo pela tentativa de extorsão, mas reassumiram seus cargos.

O advogado Reginaldo Martins já pediu anulação do processo de caçassão.

João Neto foi eleito prefeito de Cavalcante pela coligação Cavalcante quer Progresso (PTC/PP/PMN/PSL/PSD/PR/PSB), Ele obteve 2.662 votos (50,07%).

Comentários

13.04.2015 00:33 Mauricio

é assim mesmo... Prefeito denunciou 5 vereadores presidente da camara, vice presidente, tesoureiro, secretario e outro.... e a perseguição a ele continuou. Depois forjaram um processo administrativo encabeçado pelo vereador jorgem cheim marido da vice prefeita (que vive em brasília e na casa da filha no nordeste) afastaram o prefeito em dezembro. O prefeito voltou e já apurou algumas irregularidades.Essa turma que fez protesta são pessoas ligadas a vice prefeita maria cesleste. E, engraçado é que se apurou que o tal jorge cheim é acusado de estupro de menor... http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2015/04/12/interna_cidadesdf,479060/xxxxx.shtml http://www.opopular.com.br/editorias/cidades/pol%C3%ADcia-pede-pris%C3%A3o-de-vereador-1.821561 O prefeito João Neto está na luta contra os corruptos e esses bandidos e está denunciando geral... Vamos lá meu prefeito
12.12.2014 21:10 junior Ricardo souza

Esse grupo de vereadores são uma quadrilha ... formada por 5 vereadores que tentaram extorquir o prefeito ano passado por 250 mil reais, onde três foram presos em flagrante pela delegacia especializa de Goiânia (busquem no google vereadores de cavalcante são presos) , e os 5 denunciados pelo ministério público local. E, tem o marido da vice Celeste, o vereadore jorge cheim que é investigado (inquérito quase concluido) pelo crime de estupro de menor. Cavalcante precisa de uma interven~ção da polícia federal para prender esses bandidos

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