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Violência

Chacina em residência deixa quatro mortos em Goiânia

Polícia investiga possível acerto de contas | 28.01.15 - 12:15 Chacina em residência deixa quatro mortos em Goiânia Delegado Paulo Ribeiro Alves acredita que crime foi motivado por acerto de contas (Foto: Mônica Parreira/A Redação)
Mônica Parreira
 
Goiânia - A Polícia Civil ainda não tem pistas sobre os suspeitos de matar quatro pessoas na noite de terça-feira (27/1), no Jardim Cerrado III, em Goiânia. O crime aconteceu no interior de uma residência, por volta de 23h. Segundo testemunhas, dois homens chegaram ao local em um veículo preto, efetuaram cerca de 30 disparos contra as vítimas e depois fugiram.
 
De acordo com o delegado Paulo Ribeiro Alves, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), a principal linha de investigação gira em torno de um possível acerto de contas. A proprietária da casa onde aconteceu a chacina, Roseli Maria Michicosk, de 37 anos, já tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas. 
 
No dia 27 de dezembro do ano passado, ela sofreu uma tentativa de homicídio no Centro da capital goiana, região onde supostamente mantinha uma boca de fumo. "Naquela oportunidade foi registrada uma ocorrência. Roseli levou um tiro na perna porque dois homens teriam achado que ela fez 'casinha' para um outro traficante que acabou morrendo", explica.
 
As outras vítimas da chacina foram o filho de Roseli, Dhiego de Jesus Michicosk, de 21 anos, sua noiva Laryssa Pereira Novaes, de 18, e um homem identificado como Diego. "O filho e a nora estavam no local apenas visitando Roseli. Então notamos que a situação de risco em que ela vivia pode ter ocasionado a morte deles", disse o delegado, alertando ainda que as investigações devem incluir a quarta vítima da chacina.
 
"Ainda não conseguimos identificar o companheiro de Roseli. Vamos intensificar esse trabalho para então analisar se tinha passagem policial e descobrir se o crime pode estar relacionado a alguma cobrança por parte dele".

Nos próximos dias, Paulo Ribeiro deve ouvir testemunhas e familiares das vítimas na tentativa de elucidar o crime. Sobre os suspeitos, a única informação repassada é que utilizaram pelo menos duas armas diferentes.

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