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Em Goiânia

Decreto permite uso do nome social por transexuais em órgão públicos

Documento foi assinado pelo prefeito | 29.01.15 - 19:32 Decreto permite uso do nome social por transexuais em órgão públicos (Foto: Edilson Pelikano)
A Redação

Goiânia
Nesta quinta-feira (29/1), quando o Brasil comemora o Dia da Visibilidade de Travestis e Transexuais, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), recebeu representantes da comunidade LGBTT para assinar o primeiro decreto específico para o grupo na capital. 

A partir do documento, as pessoas trans de Goiânia passam a ter o direito de serem chamadas pelo nome social que escolheram em todos os órgãos da administração pública direta e indireta. Os Ministérios da Saúde, da Educação e da Justiça já têm portarias específicas que fazem do uso de nomes sociais um direito para a população trans.

Para o assessor da Diversidade Sexual do município, Adriano Ferreto, presente no encontro com o prefeito, o decreto é visto pelo grupo como uma grande conquista. " É um momento histórico para a população LGBTT de Goiânia, de fato é o primeiro ato público oficial para esse grupo em toda a história da cidade”, comentou.

Paulo Garcia fez questão de ressaltar a importância do trabalho realizado por Ferreto. "Essas pessoas têm todos os direitos, como os demais membros da sociedade”, disse.

Mercado de trabalho
Com o objetivo de debater a visibilidade e a inserção de transexuais no mercado de trabalho, foi realizada também nesta quinta (29) uma audiência pública na Câmara de Goiânia. Iniciativa da vereadora Cristina Lopes (PSDB), a reunião contou com a presença de representantes de órgãos públicos e de entidades ligadas ao Movimento LGBT.
 

(Foto: divulgação/assessoria)
 
Ao iniciar suas palavras, a vereadora ressaltou a importância da instituição do Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado desde 2004 em 29 de janeiro.

Segundo Cristina Lopes, a ideia é que novas reuniões sejam realizadas nos próximos meses com o objetivo de “construir um projeto de lei que possa atender travestis e transexuais na consolidação da plenitude de suas cidadanias”.
 

(Foto: divulgação/assessoria)
 

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