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Terrorismo

Menina-bomba mata 4 em ataque a mercado no norte da Nigéria

Suspeita é que ação seja do grupo Boko Haram | 23.02.15 - 14:03
São Paulo - Uma menina de menos de 10 anos carregada de explosivos cometeu um ataque suicida em um mercado movimentado na cidade de Pokum, no norte da Nigéria, no domingo (22/2). O ataque deixou quatro mortos e 46 pessoas feridas.

De acordo com uma vítima, Anazumi Saleh, a menina saiu de um táxi em frente a uma loja de telefone celular e detonou os explosivos no dia mais movimentado do mercado. Nenhum grupo assumiu responsabilidade pelo ataque, mas pela forma como foi executado é bastante similar a ações do grupo extremista islâmico Boko Haram.

O ato aumenta os temores de que o grupo esteja usando vítimas sequestradas como terroristas. Um grupo que faz propaganda para o Boko Haram negou a declaração do Ministério da Defesa de que as tropas da Nigéria recuperaram Baga, cidade localizada no Lago Chade e na fronteira com o Camarões, na qual os extremistas são acusados de matar centenas de pessoas em um ataque em janeiro.

Segundo o serviço de monitoramento SITE, em mensagem postada no Twitter na conta do grupo Al-Urwa Al-Wuthqa foi dito que "Baga ainda está sob o controle do Boko Haram e a declaração do governo de que tomou a cidade é mais uma mentira". De acordo com as últimas informações, os Exércitos da Nigéria e do Chade estão retomando o controle de cidades e vilarejos em poder do Boko Haram, mesmo que o grupo continue a atacar cidades do norte do país.

Um grande número de civis foi morto nesses ataques. O governo da Nigéria espera que o Exército retome o controle de território suficiente para que ocorram as eleições presidenciais no dia 28 de março, o que o Boko Haram quer evitar.

Espera-se que as eleições sejam as mais disputadas da história da Nigéria, o país mais populoso da África. O Boko Haram declarou que vai fazer de tudo para atrapalhar o evento com ataques aos locais de votação, além de denunciar a democracia como um "conceito Ocidental corrupto." (Associated Press/Agência Estado)

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