A Redação
Goiânia - O secretário Vilmar Rocha, que também é membro da executiva nacional do PSD e presidente regional do partido, participou de um jantar na casa do deputado federal Rogério Rosso, em Brasília, com a presença de seis ministros da presidente Dilma, além do presidente do Banco Central. Estavam presentes Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Alexandre Tombini (Banco Central), Aloísio Mercadante (Casa Civil), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Afif Domingos (Micro e Pequena Empresa) e Gilberto Kassab (Cidades).
A reunião serviu para que o PSD discutisse com os ministros da área econômica questões relativas às Medidas Provisórias 664/14 e 665/14 enviadas pelo governo federal ao Congresso. As medidas, entre outros assuntos, alteram regras de benefícios como o seguro-desemprego e a pensão por morte. No encontro, ficou definido que o partido dará total apoio à aprovação deste ajuste fiscal no Congresso.
“O PSD vai trabalhar não só pela aprovação do ajuste fiscal, como de todas as medidas que forem importantes para a retomada do crescimento e do equilíbrio das contas do governo”, afirmou Rogério Rosso (DF). “Pudemos conversar muito com os ministros e discutir pontos importantes nesse ajuste. Mudanças são necessárias para que o Brasil volte a crescer”, completou Vilmar Rocha, que mesmo fora da Câmara ainda mantém uma posição de destaque dentro do PSD.
Rosso destacou que a discussão sobre o assunto foi iniciada e agora será levada à bancada. “Na semana que vem vamos reunir todos os deputados com os ministros, para que possamos debater ponto a ponto a opinião de cada um”, explicou.
O líder do partido no Senado, senador Omar Aziz (AM), também ressaltou o compromisso para a aprovação das propostas. “Sacrifícios são necessários. O Brasil precisa voltar a crescer e para isso é necessário credibilidade. E essas medidas têm esse objetivo. Nós do PSD vamos apoiar e trabalhar para que possamos esclarecer a população”, afirmou Aziz.
O ministro Gilberto Kassab (Cidades) ratificou o apoio da sigla no Congresso. “Tenho a convicção do quanto é importante para o Brasil que esse plano seja aprovado e discutido à exaustão, para que a sociedade possa compreendê-lo. E o que nos dá ainda mais confiança é que o governo sabe que está no caminho certo.”
Já o ministro Nelson Barbosa (Planejamento) disse que o governo propôs as medidas no tamanho necessário. “Estamos defendendo as propostas e apresentado todos os argumentos e seus impactos. São questões que corrigem excessos, eliminam algumas distorções e, apesar de serem pontuais, geram um grande impacto em economia de recursos para o governo”, justificou.
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