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(Foto: Carlos Barrios/ABI) Caracas - A Venezuela vai reduzir o tamanho da equipe da embaixada norte-americana no país, limitar as atividades dos diplomatas e passará a exigir que os cidadãos dos Estados Unidos consigam vistos se quiserem visitar as praias venezuelanas. As restrições foram anunciadas no último sábado (28/2), pelo presidente Nicolás Maduro.
Em discurso durante um protesto contra o imperialismo Maduro disse que a intromissão estrangeira o obrigava a adotar uma série de medidas restritivas, que incluiriam requerer dos embaixadores estadunidenses uma aprovação do Ministério das Relações Exteriores quando quisessem realizar reuniões.
O presidente ainda afirmou que colocaria em prática uma nova exigência de visto para turistas norte-americanos devido a questões de segurança nacional. De acordo com ele, nos últimos dias, autoridades do país detiveram diversos cidadãos dos Estados Unidos que, segundo ele, estavam envolvidos em esquemas de espionagem, incluindo um piloto da aeronáutica.
O presidente não deu nenhuma informação específica sobre os estadunidenses sob custódia, e a embaixada norte-americana não quis comentar o caso. Mais cedo, a Venezuela libertou quatro missionários da Dakota do Norte que haviam sido presos há semanas por razões desconhecidas.
Ele foram proibidos de voltar ao país pelos próximos dois anos. Maduro afirmou ainda que o presidente dos EUA, Barack Obama, tem "arrogantemente" se recusado a participar de um diálogo conciliatório. "Eu sinto muito, senhor presidente, que você tenha levado a situação a este beco sem saída", disse o venezuelano em discurso transmitido por todas as estações de rádio e TV do país.
As relações entre os Estados Unidos e o governo venezuelano se deterioraram rapidamente desde que Maduro acusou os norte-americanos de serem responsáveis pela crise econômica e social que assola o país. Ele recentemente afirmou que agentes estadunidenses estariam trabalhando com grupos de oposição para organizar um golpe de Estado que envolveria explodir o palácio da Presidência. Washington considerou as acusações "ridículas". (Agência Estado)