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Por unanimidade

Supremo decide extinguir pena de José Genoino no processo do mensalão

Ex-deputado já estava em prisão domiciliar | 04.03.15 - 17:21 Supremo decide extinguir pena de José Genoino no processo do mensalão (Foto: reprodução/canadauencetv.blogspot.com)
Brasília -­ Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram nesta quarta­feira, 4, por unanimidade a extinção da pena imposta ao ex­presidente do PT José Genoino no processo do mensalão. Ele foi beneficiado pelo indulto natalino, previsto em decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro do ano passado. Genoino é o primeiro dos réus condenados no processo do mensalão a se livrar da pena.
 
O ex­presidente do PT foi condenado em 2012 a 4 anos e 8 meses de prisão por corrupção ativa e passou a cumprir a pena em novembro de 2013. No final do ano passado, o ex­parlamentar conquistou a progressão de pena e passou para o regime aberto. Atualmente, ele está em prisão domiciliar.
 
O decreto presidencial de 24 de dezembro do ano passado, praxe no período de natal, concedeu o perdão da pena para aqueles que tiverem pena privativa de liberdade inferior a oito anos e que tenham cumprido um terço da pena para o caso de presos não reincidentes.
 
Até 25 de dezembro, quando começou a valer o decreto presidencial, o ex­deputado havia cumprido um ano, um mês e dez dias da pena, período que foi estendido pelo fato de o réu ter conseguido reduzir 34 dias da punição, alcançando com isso o período mínimo necessário para pedir o benefício, de um ano, dois meses e 14 dias. Com a extinção da punibilidade, aprovada pelo STF nesta tarde, Genoino não é mais um condenado e, portanto, não tem nenhum tipo de restrição.
 
O relator das execuções penais do mensalão no STF, ministro Luís Roberto Barroso, para conceder o benefício a Genoino. Todos os ministros acompanharam o voto de Barroso. "O senhor procurador­geral da República entendeu que a hipótese era de incidência do indulto, pois se ajustava aos requisitos objetivos e subjetivos", disse Barroso. "Como esse foi um julgamento emblemático e essa é a primeira situação de extinção de punibilidade (no mensalão), me pareceu por bem dar ciência formal ao plenário e submeter ao plenário minha decisão", completou o ministro.
 
Atualmente, um ano e quase quatro meses depois das primeiras prisões, o núcleo político envolvido no esquema de corrupção está fora da cadeia, cumprindo o restante da pena em regime aberto. O último a conquistar o benefício foi o ex­presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha (PT­SP), que foi liberado para cumprir pena em casa na última semana, após passar por audiência na Vara de Execuções das Penas e Medidas Alternativas (Vepema). Também já foram autorizados a mudar de regime o ex­ministro José Dirceu, o ex­deputado José Genoino (PT), o ex­tesoureiro do PT, Delúbio Soares, o ex­ministro da Casa Civil, José Dirceu, Valdemar Costa Neto (PR­SP), Bispo Rodrigues e Pedro Corrêa (PP­PE) e o ex­tesoureiro do extinto PL Jacinto Lamas. (Agência Estado)
 

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