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Polêmica

Arquidiocese promete ajudar na apuração do caso envolvendo padre Luiz

Sacerdote conta com cargo na Assembleia | 06.03.15 - 17:22 Arquidiocese promete ajudar na apuração do caso envolvendo padre Luiz (Foto: atoscatolica.org.br)
Adriana Marinelli e Mônica Parreira

Goiânia -
 Por meio de nota, divulgada na tarde desta sexta-feira (6/3), a Arquidiocese de Goiânia se manifestou sobre a polêmica envolvimento o padre Luiz Augusto, responsável pela pela Igreja Santa Terezinha do Menino Jesus, em Aparecida de Goiânia. O nome do sacerdote aparece na lista de servidores da Assembleia Legislativa de Goiás, onde ele tem um cargo de analista legislativo há 20 anos. O salário atual correspondente à função é de R$ 11,8 mil.
 
Na nota, a Arquidiocese afirma que só tomou conhecimento dos fatos envolvendo o padre por meio da imprensa. "A Igreja de Goiânia reconhece e aprecia o trabalho social desenvolvimento pelo padre Luiz Augusto. Ao mesmo tempo, manifesta adesão e respeito pelas leis do Estado e deseja que a situação, a ser investigada pelos órgãos competentes, seja esclarecida e que a verdade sobre os fatos em questão possa ser conhecida", diz o texto.
 
Leia mais:
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A Arquidiocese encerra a nota se comprometendo a colaborar "em tudo que for necessário para que o caso se resolva com Justiça e caridade". 
 
Entenda o caso
O nome do padre Luiz Augusto aparece na lista de servidores da Assembleia Legislativa de Goiás há 20 anos.Em nota, o presidente da Casa, deputado Helio de Souza (DEM), afirma que "o servidor estava de licença-prêmio desde novembro de 2014, cujo benefício foi renovado em fevereiro passado e terminará em maio".
 
A informação é que Luiz Augusto pediu licença em 1995, quando foi ordenado padre. Recentemente, o sacerdote teria tentado pedir demissão. Há três anos, o sacerdote chegou a trabalhar no gabinete do ex-presidente da Casa, Jardel Sebba (PSDB).
 
Pela legislação da Assembleia, um servidor não pode ficar afastado da função durante tanto tempo. A licença máxima permitida é de quatro anos, podendo ser prorrogada por mais quatro.
 
Pelo Facebook, o padre se defendeu e postou alguns esclarecimentos, ressaltando que ele não é 'funcionário fantasma'. "Durante os meus primeiros anos de Ministério Sacerdotal, trabalhei na Assembleia Legislativa cumprindo a jornada estabelecida (6 horas). Posteriormente, como é permitido por Lei, fiquei à disposição de parlamentares para a realização de trabalhos sociais (assessorias)", informou.
 
"Houve um período em que tirei licença para interesse particular (sem remuneração)", continuou. O salário atual bruto para o cargo que ocupa é de R$ 11,8 mil. O padre está de licença-prêmio desde novembro do ano passado, benefício que se estende até o mês de maio. 
 
O responsável pela Igreja Santa Terezinha do Menino Jesus, em Aparecida de Goiânia, também comentou que se beneficia apenas de serviços de plano de saúde.
 
"Como já afirmei, do salário da Assembleia utilizo em benefício próprio apenas o valor destinado à minha contribuição para o Ipasgo. Todo o restante é destinado às famílias que estão sob a minha responsabilidade e àqueles que diariamente me pedem ajuda", esclareceu ao dizer ainda que nunca recebeu salário como sacerdote.

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